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Cultura como eixo de desenvolvimento e instrumento de inclusão social foi o tema da palestra apresentada sábado (dia 29) por Élder Vieira, da Secretaria de Programas e Projetos do Ministério da Cultura, dentro da programação do II Encontro Estadual de Paranização. Ele apresentou o programa Cultura Viva , do Minc, que propõe a criação de pontos de cultura em todo o País, a exemplo do que faz o Paranização com as células regionais.

Os projetos selecionados recebem R$ 160 mil em cinco parcelas, para aplicação em dois anos, com contrapartida de 25% em bens e serviços. O programa repassa também 50 bolsas para jovens no valor de R$ 150/mês, para curso de empreendedorismo e desenvolvimento do projeto Ponto de Cultura, e ainda R$ 25 mil para aquisição de equipamento multimídia com software livre, composto por uma câmara digital, um mini-estúdio de gravação de TV e um antena.

Além do Ponto de Cultura, fazem parte do programa Cultura Viva os projetos Agente Cultura Viva, Escola Viva – desenvolvido junto com o Ministério da Educação e Cultura, tornando cada escola um ponto de cultura, Cultura Digital – informação em rede – e Mestres do Saber – resgate dos costumes e cultura através dos ensinamentos das pessoas mais velhas.

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Segundo Élder, 67 entidades foram contempladas pelo programa em 2004. Um novo edital será lançado no início de março para projetos a serem desenvolvidos em 2005.

A diretora-presidente do Centro Cultural Teatro Guaíra, Nitis Jacon, lembrou que o Paraná já tem cinco pontos de Cultura. O primeiro foi o Cepiac – Centro de Produtores Independentes de Arte e Cultura, de Londrina, com o projeto Vivenciando a Cultura. Depois vieram a Anca – Associação Nacional de Cooperação Agrícola, de Maringá, de São Miguel do Iguaçu e de Cantagalo, as três com o projeto Resgate e Conhecimento da Cultura Camponesa. E por fim a Associação de Proteção à Arte e à Cultura de Sertanópolis, com o projeto Polo Apac de Artes Visuais e Musicais.

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