Foi no balanço dos trens da estação de Madureira, berço da Escola de Samba Impértio Serrano, que Quitéria Chagas pôde sentir o calor do povo. Enquanto descia as escadarias para entrar no vagão e fazer as fotos para o Paparazzo, ela ouvia os gritos: “Nossa musa!”, “Estamos torcendo por você” e “Você é linda!”, além de atrair muitos olhares de fãs e curiosos que passavam pelo local. “Me tornei parte da comunidade. Voltei ao Império por causa do povo que pediu minha volta. A primeira vez que desfilei pela escola, não tinham muitas mulatas como rainha e as pessoas da comunidade querem se ver ali à frente da bateria. A rainha representa toda a música. Não pode deixar o samba morrer”, comenta.
Para manter os 56 quilos, Quitéria malha três vezes na semana, corre na areia e controla a alimentação, mas um copão de acaí por dia ela não dispensa, assim como o sexo.
“Não acho que existe um número ideal de relações sexuais, mas tem que ter sexo toda semana, no mínimo”, diverte-se. E quando o maridão está viajando, Quitéria conta que faz alguns joguinhos com ele, sem dar muitos detalhes. Só diz que é ousada.
“Sou daquelas: me pega pelo cabelo e me joga na parede! Mas não pode ser nada muito agressivo, não curto sentir dor. Tem gente que adora um chicote, mas não sigo essa onda, não. Às vezes, gosto de ser submissa no sexo. Porque o homem é caçador e ele gosta de ver que tem o domínio da situação. Gosto de ser dominada, de ser cuidada. Mas o principal é os dois sentirem prazer”.
Pela sexta vez à frente da bateria do Império Serrano, ela adianta que virá representando a Rainha Imperial: “Carnaval é a maior arte popular do mundo. Eu interpreto, danço, coloco para fora os sentimentos.