Por onde Tahar Rahim passa, seu sucesso com as mulheres é inegável. Como o Profeta, no drama de Jacques Audiard, ele esculpiu uma persona muito forte no imaginário do público. No Rio, explicou como foi fazer o brasileiro de Samba.
No livro, o personagem tem outra origem. Como fez para abrasileirá-lo?
Segui o roteiro, e tive um coach (treinador) para o sotaque. Funcionava na hora, mas meu português se resume a ‘obrigado’.
O Profeta foi um personagem muito forte. Como o fez?
Foi tudo muito rápido. Trabalhava como garçom, queria ser ator. Fiz um teste, Jacques (Audiard) me selecionou. Simples assim. E minha vida mudou.
Você pareceu irritado na coletiva pela insistência em vinculá-lo ao tema do imigrante. Por quê?
Sinto muito se a irritação ficou flagrante, mas sou um ator. Parece que só sei colocar na tela minha experiência pessoal. Mas tenho muito orgulho de minha origem.
E o sucesso com as mulheres?
É mesmo? Nem percebo. Sou um cara muito fiel. Amo minha mulher e a respeito muito para ficar pensando em zoar.
Conheço sua mulher?
Ela é atriz, Leila Bekhti.
Pelamor de Deus, ela é linda demais e talentosa. Com ela até eu seria…
100% fiel? Você entende. Mas vou fingir que não ouvi sua provocação sobre a beleza de Leila. (E Tahar Rahim beija na face o repórter).
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.