Depois de “Gangues de Nova York”, “O Aviador” e “Os Infiltrados”, a parceria entre o ator Leonardo DiCaprio e o diretor Martin Scorsese acaba de render mais um fruto. Chega hoje aos cinemas “Ilha do Medo”, filme que superou as expectativas de estreia e arrecadou US$ 40 milhões em três dias de exibição nos Estados Unidos. Além de DiCaprio, o suspense psicológico tem Mark Ruffalo, Michelle Williams, Ben Kingsley e Patricia Clarkson.

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Inspirado no livro “Paciente 67”, de Dennis Lehane (“Sobre Meninos e Lobos”), o longa acompanha a investigação conduzida pelo detetive federal Teddy Daniels (DiCaprio) e seu parceiro Chuck Aule (Ruffalo). A dupla é convocada para uma missão na sombria Shutter Island, ilha onde está o Hospital Psiquiátrico Ashecliffe, que recebe criminosos que sofrem de distúrbios mentais. Por lá, Teddy e Chuck precisam descobrir o paradeiro de Rachel Solando, paciente que desapareceu.

A trama, que se passa em 1954, no auge da Guerra Fria, ganha contornos políticos graças às lembranças que atormentam os sonhos de Teddy. Ex-combatente da Segunda Guerra Mundial, o policial sonha constantemente com um campo de concentração da Alemanha nazista. As fortes imagens da morte do diretor do campo se mesclam com conversas com Dolores, a esposa de Teddy, que morreu em um incêndio.

Logo nos primeiros momentos na ilha, os investigadores percebem que, para desvendar o sumiço de Rachel, precisam mergulhar na confusa mente da mãe, que afogou os três filhos em um lago, após descobrir que o marido havia morrido. Para entendê-la, pedem a colaboração dos dirigentes do hospital, Dr. Cawley (Kingsley) e Dr. Naehring (Max Von Sydow), que se mostram incomodados com a dupla. As informações são do Jornal da Tarde.

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