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Sunset tem uma promessa para competir com Palco Mundo

O Palco Sunset deste domingo, 17, faz, com a qualidade que já é marca daquele espaço dirigido pelo “costureiro” e guitarrista Zé Ricardo, a saudável concorrência com o Palco Mundo. Os encontros, mesmo que nem todos inéditos, seguem com promessas por todo o dia.

Às 15h05, o espaço será aberto pela música portuguesa, uma marca e um reflexo da perna em Lisboa do Rock in Rio. A banda HMB, de soul e no groove lusitano, tem um hit em seu país, chamado O Amor é Assim (gravado em parceria com Carminho). Eles estarão lado a lado com outras duas expressões da música moderna portuguesa, dois respeitados artistas do rap, ex-integrantes da extinta banda Da Weasel. Eles são o ex-vocalista Virgul, que mistura ritmos africanos, como o kuduro, ao hip-hop, e o rapper Carlão.

Às 16h30, o trio que assume aquele espaço é formado por Johnny Hooker, que convida Liniker e Almério para a festa. A sequência será com Maria Rita, que estará ao lado de Melody Gardot, e, às 20h, o papa da disco Nile Rodgers, que se apresentará com o grupo Chic.

Uma dica do Sunset da próxima semana será a sexta, 22, que trará Ney Matogrosso com a Nação Zumbi fechando. Antes dele, o Grande Encontro convida a Banda de Pífanos Zé do Estado e o Grupo Grial de Dança; o Baiana System traz ao palco a cantora angolana Titica; e Sinara convida a entidade baiana Mateus Aleluia, ex-Tincoãs.

Ney vai fazer, pela primeira vez desde que saiu do grupo Secos e Molhados, um repertório quase que exclusivamente resgatando aqueles dois discos que se tornaram históricos da banda paulistana. Foi sua a ideia de ter o Nação Zumbi fazendo a base para que ele cantasse canções dos Secos. Mas, ao contrário de especulações de críticos, ele não pretende seguir com uma temporada de shows ou gravar algum trabalho usando a base da Nação. Ney começa a pensar no próximo trabalho, e está muito animado com músicas novas. Entram Roberto e Erasmo Carlos e ao menos uma das muitas que ainda quer gravar de Itamar Assumpção.

O Palco Sunset chega a desfigurar sua proposta no próximo domingo, 24. Um dos dias de rock (nem tão rock assim) terá esse palco com Ego Kill Talent, Doctor Pheabes e Supla, República e um show do Sepultura. Estranho quando esse espaço, marcado pela inventividade dos encontros, aparece como se fosse um espaço tão comum. Depois de juntar Nação Zumbi com Ney Matogrosso, soa muita regressão um show do Sepultura solo, por mais especial que essa banda seja. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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