Berg ficou conhecido na história da música erudita como ?o romântico do dodecafonismo?, por conta da expressividade e dramaticidade de suas obras sobre o estilo criado nos anos 1920s pelo também austríaco Albert Schoenberg, não por acaso mestre de Berg. É conhecido como o único autor dodecafônico que compôs óperas. A maior parte do seu trabalho emprega a técnica dos doze tons combinando a atonalidade com passagens harmônicas tradicionais da música européia.
Sua Suíte lírica é permeada de simbolismo com uma linguagem cifrada, qual muitos interpretam como o diário de um caso de amor extraconjugal vivido pelo compositor com a esposa de um amigo, Hanna Fuchs. A suíte lírica é uma das obras máximas do século 20. Ela será apresentada em detalhada explicação, em que seu caráter de ?ópera latente?? ficará bem claro, explica o maestro Osvaldo Colarusso, assessor musical da Pró-Reitoria de Extensão do UnicenP.
Já o Quarteto de cordas em dó menor é um dos cinco compostos por Beethoven, o maior e mais influente compositor do século 19, em 1800. Embora ainda esteja bastante ligada à era clássica, a peça já tem os tons românticos que viriam a marcar os seus futuros trabalhos. Beethoven é conhecido como um compositor do período da transição entre a música clássica para a romântica. Seus quartetos são parte de um dos períodos criativos mais férteis do gênio da música.
Quem apresenta as peças do concerto deste domingo é o premiado Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, que retorna ao Domingo no Câmpus. Neste ano, em setembro, o conjunto já apresentou peças de Shostakovich, Schumann e Mozart.