O cantor Alexandre Magno Abrão, o Chorão, de 42 anos, foi encontrado morto, na madrugada desta quarta-feira (06), em seu apartamento, na Rua Morás, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo. Ele estava caído, de bruços, próximo à bancada da cozinha. A principal hipótese para a morte é overdose. No local foram encontradas garrafas e latas de vinho, cerveja e energético, além de pequena quantidade de uma substância branca que, segundo os policiais, aparenta ser cocaína.
A substância estava sobre uma bancada, acima de um catálogo de DVDs pornôs, e ao lado de um canudo feito com uma folha de cheque enrolada – usado normalmente para aspirar cocaína.
O caso é investigado pela Divisão de Homicídios do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O diretor da divisão, delegado Itagiba Antonio Vieira Franco, chegou ao prédio por volta das 7h40. “O apartamento está bastante deteriorado, mas pelo que se percebe não á algo de agora. A impressão é de que ele não limpava o local”, disse. No imóvel foi encontrado um ar-condiciondo destruído, supostamente por um soco.
Segundo o delegado, aparentemente Chorão estava sozinho no momento da morte, mas já foram requisitadas as imagens do circuito interno de segurança do condomínio para confirmar essa suspeita. Ainda segundo o delegado, o vocalista foi visto vivo pela última vez anteontem às 18h, pelo segurança dele. “Ele tinha marcado com o motorista de pegá-lo ao meio-dia de ontem. O motorista foi ao prédio e não conseguiu falar com ele. Depois, voltou à noite e novamente não conseguiu contato. Por conta disso, hoje (quarta-feira) pela madrugada decidiram entrar no apartamento para ver o que tinha acontecido”.
Segundo Itagiba, Chorão foi encontrado de bruços. Fotos mostram lesões nos pés e na parte esquerda do rosto do cantor, como se tivesse esmurrado, chutado algo, ou se chocado contra alguma coisa dentro do apartamento. “Havia sinais de que já estava ali há um bom tempo”. O responsável pela investigação informou que foram solicitados o exame necroscópico e a perícia e disse que somente com o resultado dos laudos será possível apontar a causa da morte.
Familiares contam que Chorão estava deprimido e que havia se separado da mulher havia sete meses, aproximadamente.