‘Star Wars: Episódio I’ volta aos cinemas em versão 3D

A cronologia de “Star Wars” é um tanto confusa para aqueles que não acompanham a série de filmes que colocou o diretor e produtor George Lucas no patamar de deus nerd. A primeira trilogia, lançada entre 1970 e 1980, com Mark Hamill e Harrison Ford, cujo vilão era o misterioso Darth Vader, representa os Episódios VI, V e VI, ou seja, o fim da história. Os filmes seguintes, I, II, III, lançados mais tarde, são a grande introdução ao universo criado décadas antes.

Surfando de vez na onda do 3D, a série chega ao Brasil na ordem de como a história é contada, ou seja, a partir de “Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma” (1999). Tudo não passa de uma forçada de barra por parte de Lucas, mais uma tentativa de capitalizar com a série. Se o filme, na primeira versão, já era desnecessário – personagens fracos e história rasa e incapaz de criar emoção – reestreá-lo soa mais picareta. É um choque relembrar, no elenco, atores como Liam Neeson, Ewan McGregor e Natalie Portman.

Justificar que a terceira dimensão vai atrair novos fãs é pouco convincente. Um filme como o “Episódio I” pode até atrair curiosos pela fama da série, mas dificilmente conseguirá segurar algum fã. A revisitação do “Episódio”, pelo contrário, só deve atrair amantes da saga, que terão novamente a chance de apreciar um sexto dela na telona. Os recursos 3D, no entanto, são superficiais e frustrantes.

Fica o conselho: quer conhecer “Star Wars”? Vá para os episódios IV, V e VI (“Uma Nova Esperança”, “O Império Contra-ataca” e “O Retorno de Jedi”) e, se gostar, aventure-se pelos outros mais recentes.

A segunda trilogia foi criada para explicar o que aconteceu com Anakin Skywalker, que, nos filmes mais antigos, é visto apenas como Darth Vader, o pai de Luke Skywalker (mocinho dos primeiros filmes). O Jedi (espécie de espadachins espaciais, com poderes telecinéticos e responsáveis por manter a paz e a justiça no universo) Qui-Gon Jinn, vivido por Liam Neeson, acha que o guri Anakin Skywalker (Jake Lloyd) pode ser o escolhido para trazer a paz a todos os sistemas solares. Como se sabe, isso não dá certo. Mas, agora, é possível rever tudo num pseudo-3D, com recursos pouco atraentes. As informações são do Jornal da Tarde.

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