Solidariedade e cultura nos hospitais

O projeto Viva a Cultura! tem como objetivo animar crianças hospitalizadas com oficinas e atrações culturais em Curitiba. De 27 a 31 de outubro, o Hospital Pequeno Príncipe será palco de atividades lúdicas e atrações artísticas que serão realizadas pelo grupo AstraZeneca.

No período da manhã, a sala de conforto do hospital abrigará oficinas de confecção de instrumentos musicais, máscaras, pintura em tela, origami e escultura de balões.

À tarde, profissionais de dança, música, artes plásticas e teatro visitarão as crianças internadas e as que passam por atendimento ambulatorial. A programação também conta com a apresentação de um teatro de bonecos no dia 31.

O coordenador do setor de educação e cultura do Hospital Pequeno Príncipe, Cláudio Teixeira, diz que o trabalho recreacional propicia vivências ricas ao período de recuperação dos pacientes.

O trabalho lúdico soma-se ao dos professores do Estado e do Município que se encarregam de atualizar os conteúdos de ensino às crianças no hospital. Enquanto aguardam, o Pequeno Príncipe oferece jogos, oficinas de dobraduras e leituras que dão qualidade ao tempo de recuperação.

Cláudio salienta que há um desejo de cuidar integralmente da saúde do paciente. Além da medicina avançada, o hospital cria um ambiente em que a criança se torna um agente no processo de cura: superando a doença e aceitando melhor o tratamento.

Ele comenta que os médicos e enfermeiros são os maiores incentivadores das atividades de lazer, ao ponto de recomendá-las e incluí-las nas receitas dos pacientes.

O gerente de comunicação do laboratório farmacêutico AstraZeneca, Gustavo Schor, é o idealizador do Projeto Viva a Cultura!. A motivação foi levar alento, por meio da arte, educação e cultura, às crianças que passam por doenças graves e debilitadoras.

“É uma forma de abrandar o tratamento e revigorar a auto-estima.” Para ele, é muito satisfatório ver o encanto das crianças com as atividades culturais e saber que elas contribuem para um momento de saúde na fase difícil de um tratamento. Gustavo deseja que o projeto, que funciona há um ano, encontre um calendário que abrigue um circuito de grandes hospitais pelo Brasil.

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