Há exatos 20 anos, a banda Skank atingia seu auge na música brasileira, com o lançamento do disco Samba Poconé. Talvez pelo nome do disco, só os fãs reconheçam do que se trata. Mas não há como ignorar a importância daquele CD com uma mulher seminua e um macaco na capa, que revelou grandes hits, como É Uma Partida de Futebol, Tão Seu e, principalmente, Garota Nacional. E é justamente por isso que o grupo decidiu preparar uma miniturnê em homenagem ao álbum, que chega a Curitiba, em única apresentação, neste sábado.
Desde o lançamento do disco, mudou muita coisa, é claro. Mas isso não interferiu na união do grupo. “Depois de Samba Poconé, vieram famílias, filhos, os objetivos se tornaram outros. Musicalmente falando, era natural que mudássemos também, talvez seja por aí um segredo da longevidade. Mas sempre buscamos fazer diferente do que a gente já fez”, avalia o baterista Haroldo Ferretti, em entrevista à Tribuna do Paraná.
Mas não foram só eles que amadureceram desde o lançamento do disco, que mudou o status da banda, transformando-a em uma verdadeira mania nacional na época. O público do Skank também cresceu e se renovou, segundo a percepção de Haroldo. “A gente guarda tantas histórias, de gente que nos acompanha desde sempre. Mas já virou muito comum encontrarmos adolescentes que conheceram a banda através dos pais e o mais legal: acompanhados dos pais”.
Repertório
O show deste sábado, no Teatro Positivo, vem cheio de hits não só do disco comemorativo, mas também de outros álbuns ao longo da história do grupo. “Procuramos colocar sempre as músicas que marcaram. Claro que nem todas a gente consegue, mas tentamos sempre passear pela carreira”, afirma. E, sem muito mistério, garante: além das três músicas já citadas, Vou Deixar e Dois Rios também entram na lista do repertório.
Apesar de mineiros, os integrantes do Skank dizem ter uma queda por Curitiba, pela história que acabaram formando desde o começo na capital do Paraná. “Temos lembranças legais desde o nosso primeiro show, no Aeroanta”, relembra. No entanto, a memória de um show na Pedreira Paulo Leminski é ainda mais especial. “Ao descer o elevador que leva os artistas até o backstage, foi muita emoção. Tinha muita gente. Foi muito impactante, porque o público começava a conhecer Skank. Essa lembrança mais nos marcou”.
O show deste sábado tem previsão para começar às 21h15. Os ingressos, ainda disponíveis, variam de R$ 100 (meia-entrada) a R$ 430 (inteira), de acordo com o setor. Antes disso, quer relembrar um pouquinho da época em que o disco foi lançado? Então, confira o clipe de Garota Nacional:
