São 17 anos de estrada. E com o 10º álbum da carreira, o Skank vem a São Paulo mostrar, hoje e amanhã, seu Estandarte, mais recente prova de que a banda resiste não só ao tempo, mas à própria “tendência suicida” que os vem guiando, como lembra o vocalista Samuel Rosa. “Nunca tivemos pudor de mudar. Sempre insistimos na tentativa de rompimento meio suicida. Não podemos ser acusados de não mudar de fórmula”, argumenta Samuel, que curte a fase tranquila do grupo.
“Hoje estamos e uma maré segura. É confortante não ser mais a bola da vez, já existe um respeito com a gente quase que automático.” E apesar de envelhecer ao lado de seu público, Samuel Rosa revive nos palcos a nostalgia dos antigos sucessos. “Tenho vergonha na cara de saber que Garota Nacional e Uma Partida de Futebol ainda são muito lembradas. Vejo isso de uma maneira mineira e até brejeira. Não nos incomoda.”