O que vai acontecer hoje, com previsão para terminar antes do meio-dia, e dar tempo de sobra para o público torcer pela seleção brasileira na partida contra a Austrália, é uma festa em homenagem ao futebol. Alessandro Sangiorgi, inclusive, está solicitando à platéia que compareça com camisetas e bandeiras do seu time, ou da própria seleção.
A sessão começa de forma um pouco mais solene, Allegro maestoso e Intermezzo, de Rogério Krieger, seguida pela Symphonic dances from west side story, de Leonard Berstein e, para terminar, a peça que vai causar toda a interatividade e ensaiada confusão no teatro: Santos football music, de Gilberto Mendes.
O compositor nasceu em Santos e, fiel às origens, criou esta música premiada na década de 1970 por suas qualidades como obra de vanguarda. As partituras incluem até mesmo fitas magnéticas com trechos de jogos de futebol. O samba, outra identificação nacional, não poderia faltar.
Para que orquestra e platéia atuem em harmonia, como se esta última fosse um coral, haverá um pequeno ensaio e, no momento exato das interferências, os músicos levantarão cartazes. Mais ou menos como funcionavam as claques, o público atua de acordo com o que pedem os cartazes: todo mundo fala ao mesmo tempo, gritar ?mais um, mais um?, gritos de gol, xingar o juiz. ?O público vai intervir como num jogo de futebol. Será muito divertido e ninguém deve perder esta manhã??, avisa o maestro.
Serviço:
Orquestra Sinfôcica, hoje, às 10h30, no auditório Bento Munhoz da Rocha Netto (Guairão) – Ingressos: R$ 10,00
Ponto de venda: Bilheteria do Teatro.