Sin sangre funde cinema e teatro em mistura inusitada

O diretor da companhia chilena Teatro Cinema Juan Carlos Zagal falou aos jornalistas em coletiva realizada ontem sobre o desafio de mesclar as técnicas de teatro e cinema na montagem Sin sangre, que estreia amanhã em Curitiba.

Para Zagal, “a mistura de técnicas permite provocar também novas leituras”, que somam forças ao espetáculo e não ultrapassam, segundo ele, a emoção do ator em cena.

“Nos interessa nesse espetáculo a ação do ator, tanto quanto o que se escuta e o que se vê em projeção. É como se o público olhasse por um caleidoscópio, um túnel do tempo, onde 60 anos de história desses personagens se passam de forma instantânea, direta, como no cinema”, explica o diretor.

Sin sangre aborda questões humanas numa história de vingança, superação e a busca pelos últimos vestígios de amor. “Uma tragédia que revela o que está oculto em todo ser humano”, analisa Juan Carlos.

O espetáculo já esteve no México, em Paris, na China e, depois de Curitiba segue para São Paulo. Questionado sobre a escolha de um texto cujo autor, Alessandro Barico, é italiano, Juan Carlos Zagal avisa que não é nacionalista e explica: “Fazemos teatro para o mundo, de acordo com o que achamos pertinente. E trabalhar com essa tragédia da violência humana é trabalhar com um tema inerente ao ser humano, por isso universal”. Sin sangre estará em cartaz sábado e domingo, no Teatro da Reitoria, às 21h. Os ingressos custam R$ 40 (inteira).

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo