Simone Tanaka abre exposição Transparecências

d2a.jpgA artista plástica Simone Tanaka identificou-se com a pintura ainda criança. Com incentivo do pai, japonês e desenhista, Simone pôde desenvolver-se em escolas cuja base acadêmica deu-lhe a segurança do domínio do desenho. Em 1970, aos 13 anos, iniciou seus estudos de desenho na Escola Nacional de Desenho – END, em São Paulo e, desde então, não parou mais. Participou de vários cursos e workshops, entre eles, as oficinas de aquarela e desenho do Museu de Arte Moderna-SP, oficina de gravura com o artista Itajaí Martins, laboratório de criação no Senac, artes gráficas do Senai, cerâmica, escultura, história da arte, entre outras atividades ligadas à cultura.

Formada em Comunicação Visual pela Universidade Mackenzie-SP, passou a dedicar-se à pintura profissionalmente em 1986. Entre as diversas exposições individuais e coletivas das quais participou, destacam-se o I Salão Victor Meirelles Exposição de Arte Contemporânea, no MASC, em 1993, a Arte X 4, promovida pela Secretaria de Cultura, em Curitiba, em 1995, e o Salão Oficial Brasil 500 anos de América, em 1999. Conquistou medalha de ouro no Sétimo Prêmio Brasil Contemporâneo de Artes Plásticas e a medalha de prata no Salão Brasil Nova Era de Artes Plásticas, ambos em São Paulo.

Em seus trabalhos, em geral abstratos, as técnicas são na verdade só um meio de expressão, mas utiliza aquarela sobre papel, gravura sobre papel e, principalmente, acrílica sobre tela. ?A pintura é a minha forma de comunicar, a expressão surge como uma linguagem que seduz, desperta a imaginação e todos os sentidos?. Simone salienta que tudo que está ao seu redor a inspira, enriquece sua vivência. ?Vivo para aprender, tudo me influencia, as pessoas ao meu lado, as pessoas das ruas, os grandes mestres. Sinto que estou no inicio de uma estrada e dependo de tudo e todos os que me cercam. É isso que me ajuda a crescer?, explica.

Simone acredita na força que as cores exercem sobre os ambientes. Segundo ela, cada uma tem sua energia especial e seu constante e prazeroso desafio e ousar novas combinações, criar e inventar com as várias tonalidades. Porém, não esconde sua preferência pelo alaranjado. ?Não imagino uma obra minha sem a cor laranja, nem que seja apenas um detalhe mínimo. É uma cor viva, que transmite força, energia, vitalidade. Mas também uso muito tons de azul, verde, marrom, amarelo, vermelho, cinza, branco e preto?, reflete. Há sol em sua cor. Também há tensão. Seus vermelhos de crepúsculo e seus verdes emotivos, seus azuis ora carinhosos e ternos ora soturnos e quase silenciosos e as transparências sobrepostas, exibem sem vaidade a intimidade com a matéria pictórica e seus suportes – acrílica, pincéis, tela.

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