Vale a pena

Show de Jards Macalé encerra o último capítulo do Litercultura

O Litercultura festival literário de Curitiba acaba de confirmar a presença do cantor, violonista, compositor, arranjador e ator carioca Jards Macalé no ultimo capítulo do evento.  Macalé fará um show performance marcando o encerramento do terceiro capítulo do Litercultura, no dia 30 de agosto, em Curitiba, numa parceria com o Clube Curitibano, que receberá o artista na sede Concórdia.

Batizado Jards Adnet da Silva, ele cresceu rodeado por música. Os batuques ao pé do Morro da Formiga, onde nasceu, as valsas e modinhas tocadas pela mãe no piano e o acordeom tocado pelo pai o indicaram um caminho, realçado pela vida em Ipanema a partir de seus oito anos, graças as amizades com músicos e visitas as rádios. Nos intervalos da escola ele jogava futebol na praia, onde ganhou seu apelido: Macalé, uma homenagem ao pior jogador do Botafogo da época.

 Da parceria com Chiquinho Araújo Macalé fundou o Dois no Balanço, em 1959, aos 16 anos, e as demais adições transformaram a então dupla no Seis no Balanço, que durou até 1963. Em contato com músicos do Rio de Janeiro e da Bahia, Macalé entrou no Grupo Opinião em 1965, substituindo um de seus integrantes, início de sua extensa carreira a princípio instrumental, embora também tenha composto letras – Meu Mundo é Seu foi gravada por Elizeth Cardoso em 1964, e Amo Tanto por Nara Leão em 1966.

 Em meio a arranjos e letras solo e compostas em parceria, Macalé gravou os álbuns Jards Macalé (1968), Aprender a Nadar (1974), Jards Macalé e Luiz Melodia (1978) e O que eu faço é música (1998), entre outros de sua extensa carreira, que também incluí a trilha sonora do filme O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1968), de Glauber Rocha, e do documentário Getúlio Vargas, (1974), de Ana Carolina.

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