Este ano, um projeto audacioso volta à cena em Curitiba. É o Pé Sujo 7ª Edição em dez anos, sob produção de Flávio Oliveira, mais conhecido como Fardado. O festival começou direcionado ao movimento punk e desde as últimas três edições, se voltou à produção musical independente em geral. São bandas anônimas de músicas próprias que pululam das garagens da cidade e que desejam ter um palco para se apresentar. As inscrições já começaram neste mês (março) no Estúdio Arte, estúdio de piercing e tatuagem situado na Marechal Floriano Peixoto 96, esquina com a XV de Novembro, no primeiro andar. As inscrições acontecem durante o mês de março e abril.
O primeiro e mais importante requisito para a inscrição é a entrega de uma demo com 3 músicas próprias. O festival é direcionado às bandas que investem em composições, com a finalidade de criar na cidade, uma cultura regionalista, que possa, quem sabe um dia, concorrer na cena musical nacional. A banda deve também, entregar um release do grupo. As inscrições acontecem até junho, para que o festival corra a cidade de julho a novembro, com apresentações itinerantes em todos os domingos. Quanto ao gênero
musical, pode ser de punk ao rock, do reggae ao ska, do hardcore ao emo, da mpb ao folk, do rockabilly ao celta. A produção veta inscrições de gêneros como pagode, axé e sertanejo por não serem afins com a identidade do festival. E o requisito mais importante: a banda deve ensaiar, ser pontual e responsável.
O objetivo é fortalecer a Codiban. Sim, o que se achava que não existia em Curitiba, de fato existe. Codiban significa: Companhia Divulgadora de Bandas Alternativas. A Companhia presta apoio cultural ao evento e tem como objetivo assessorar a produção de nomes fortes no cenário, seja com fotografia, agenciamento, juridicamente, gravação, captação de recursos, etc.
A abertura do festival é programada para acontecer no pátio de uma oficina mecânica, e além da Codiban, tem apoio da revista Bandas Curitibanas.
