Será lançado nesta quinta-feira (6), o livro “Jorge Amado – Uma cortina que se abre”, do sergipano Rui Nascimento. A obra é um relato inédito de uma fase do escritor que, aos 25 anos, já consagrado, foi confinado no interior de Sergipe pela polícia política do Governo Vargas.
O lançamento acontece no Espaço Indra Catering, no Rebouças, na mesma solenidade em que o Sesi Paraná premiará as empresas vencedoras do Prêmio Sesi Qualidade no Trabalho (PSQT) nas regiões Sul e Sudeste.
Prefaciado pela filha, Paloma Amado, a obra “Jorge Amado – Uma cortina que se abre” (de 350 páginas, Editora Ipiranga) descreve o “exílio político” do escritor em Estância (SE). Nessa época, impedido de lutar por seus ideais, se distraía promovendo inúmeros eventos culturais. Criou uma biblioteca, escreveu parte de Capitães de Areia e concluiu Mar Morto. Na bagagem de volta trouxe inesquecíveis personagens que povoaram alguns de seus livros, como Gabriela, Tereza Batista e Tieta do Agreste.
Como muitos intelectuais e artistas surgidos na década de 30, Jorge Amado foi um produto típico daquela época de efervescência política. Fez parte do movimento literário pós-modernista, conhecido como o Romance de 30, no qual foi uma de suas maiores expressões. Engajado na luta partidária socialista, foi levado várias vezes à prisão.
O autor Rui Nascimento, 75 anos, é amigo da família Amado. Seu pai foi dono de uma famosa livraria em Estância, na época em que se passa a história, e virou personagem de duas conhecidas obras: Gabriela e Tereza Batista. Rui Nascimento dirigiu o Serviço Social da Indústria (Sesi) por 25 anos – daí o lançamento do livro acontecer na mesma solenidade do Prêmio Sesi Qualidade no Trabalho.
O Livro já foi lançado em Brasília, Salvador, Porto Alegre, Belo Horizonte, Sergipe , Cuiabá e Rio de Janeiro.
Serviço
Data: quinta-feira (06)
Horário: 18h30
Local: Indra Catering – Rua Dr. Reynaldo Machado, 89 – Rebouças