Nem mesmo alguns dos protagonistas da exposição HQBR21 – O Quadrinho Brasileiro do Novo Século têm consciência plena do vasto e atípico cenário do qual fazem parte. A maior retrospectiva já realizada sobre a produção nacional contemporânea de histórias em quadrinhos adultas ocupa, a partir de amanhã (16), o galpão do Sesc Belenzinho e revela, para leigos e especialistas, uma cena inédita.

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“É uma história praticamente desconhecida do grande público”, analisa o curador da mostra e professor do Departamento de Letras da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Paulo Ramos. Segundo ele, a reunião de obras originais de artistas dos mais diversos estilos expõe a construção de um novo espaço para o quadrinho do País.

Com entrada gratuita e funcionando entre 10h e 21h, até o dia 11 de agosto, a HQBR21 foi dividida em três eixos: narrativas, independentes e webtiras. “Eles sintetizam bem esse atual momento, dividindo parte nos álbuns, parte da autopublicação, parte na internet”, explica Ramos.

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“É um marco”, resume Rafael Coutinho, autor de Cachalote – publicada no Brasil pela Companhia das Letras e na França pela Cambourakis -, que terá algumas de suas páginas expostas a partir de amanhã. “Existe uma revolução silenciosa, realizada por pessoas que compartilham de uma mesma forma de pensar quadrinhos e estarão juntas pela primeira vez”, diz ainda Coutinho.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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