Serjão Loroza explora gastronomia de rua e enfrenta seu trauma em novo programa

Comer nunca foi uma tarefa difícil para o músico Serjão Loroza. Glutão assumido, destes que não torce o nariz para (quase) nada, ele explora seu prazer pela comilança no Rua Para Toda Gula, programa inédito do canal TLC, feito em parceria com a produtora Giros, que estreia neste sábado, 11, às 23h10.

A dinâmica é simples: Loroza passeou por São Paulo e Rio de Janeiro em busca das melhores comidinhas e quitutes vendidos em carrinhos e barraquinhas de rua, tabuleiros e food trucks. Em cada episódio, ele segue acompanhado de um artista, que o ajuda a aplicar o ‘Selo Loroza de Gostosura’.

“Comi um monte de comidas gostosas, e nenhuma foi feita em restaurante fino, é tudo feito na rua”, explica Serjão, que experimentou uma infinidade de comidas sem pestanejar. “Só não comi a sopa de cebola. Cebola é meu trauma de infância. Só de ouvir o ‘crec crec’ de alguém mastigando… é complicado. Para mim, não desce”, diz, aos risos. “Mas todas as outras sopas que provei estavam maravilhosas.”

Serão 12 episódios, de meia hora de duração cada, com Serjão visitando três lugares diferentes por dia. Em suas andanças, além de descobrir comidinhas que nunca havia provado – como o canole – ele ajudou alguns de seus convidados a perderem o preconceito pela comida de rua. “Rola um bate papo sobre a vida, sobre a relação com a rua, carreira e culinária. Teve gente que participou e que nunca tinha comido nada em uma barraquinha de rua, que tinha preconceito e achava que não era higiênico”, antecipa.

O músico ficou impressionado com os quitutes que provou em São Paulo. “Ali na Praça Benedito Calixto tem um monte de coisa boa. Tinha até uma barraquinha com comidas do Pará”, lembra ele, que saiu pela tangente quando questionado se preferia as comidas provadas em São Paulo ou no Rio. “A variedade é grande. E tem também a questão das diferenças. No Rio, por exemplo, o cachorro-quente é chamado de ‘podrão’. Em São Paulo, se você pede um podrão, o vendedor te olha com a cara feia, porque o termo é considerado pejorativo. Mas podrão é podrão, pô! É uma delícia (risos)”, avalia.

Embora tenha se divertido nas gravações, Serjão tem uma reclamação: o ‘raio gourmetizador’. “A ideia inicial dos food trucks era popularizar a comida, mas eles têm um certo glamour. O tal do ‘raio gourmetizador’ ferrou com tudo. Ovo cozido é vendido como ovo poché, e o preço da comida vai lá pra cima.”

Ratinho, Gianne Albertoni, Ronnie Von, Valesca Popozuda e Gisele Itié são alguns dos artistas que se aventuraram nas comilanças com Serjão. “Todo mundo teve que comer alguma coisa. O programa está bastante divertido”, garante.

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