A partir deste dia 8, as noites de terça-feira da Globo vão mostrar o drama de quem enfrentou um longo dia de trabalho e chega às salas de aula lutando contra o cansaço. Entre lousas desgastadas, carteiras pichadas e ventiladores quebrados, se misturam os alunos de 17 a 70 anos, dos mais variados perfis e histórias. Este é o mote da série Segunda Chamada, que mostra as aulas de educação de jovens e adultos na fictícia Escola Estadual Carolina Maria de Jesus.

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Já no primeiro episódio da série, o público vai conhecer os professores Lúcia (Debora Bloch), Eliete (Talita Carauta), Sônia (Hermila Guedes) e Marco André (Silvio Guindane) e o diretor Jaci (Paulo Gorgulho), que tentam resgatar os alunos Natasha (Linn da Quebrada), Maicon (Felipe Simas) e Solange (Carol Duarte).

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Pelo pátio da escola, rodeado pelas luzes da comunidade, Lucia caminha e deseja “boa noite” aos alunos. Faz pouco tempo que a professora de Português voltou à escola, agora para o ensino noturno, depois de um tempo afastada em função de um grande trauma. É o começo de uma nova jornada para ela, que segue firme e confiante em sua vocação, armada de seu lema pessoal: “O aluno pode desistir da escola, mas eu não desisto do aluno”.

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Enquanto isso, na porta do prédio de arquitetura imponente, mas deteriorada pela falta de cuidado, estaciona um bom carro, daqueles que não costumam aparecer no bairro, principalmente à noite. Seu dono é Marco André, decidido a fazer a diferença em seu primeiro dia como professor no sistema público.

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Felipe Simas interpreta Maicon, um dos alunos ‘problema’ da escola. Foto: Divulgação/TV Globo
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No interior da escola, na simples sala dos professores, tudo acontece de forma rotineira: a cansada professora Sônia corrige as provas de História, algo que a bagunça dos filhos e a falta de iniciativa do marido não a deixam fazer em casa; e a professora de matemática Eliete tira suas muambas de uma grande sacola, na tentativa de animar a amiga. Quando toca o sinal e os quatro professores seguem para as suas classes, Jaci sai de sua sala para olhar o pátio vazio. Mesmo quando relaxa, ele não se desliga dos problemas da escola. Impotente, ele suspira e volta aos seus afazeres – há ainda muito a resolver.

Na hora do intervalo, a aluna Natasha está parada em frente ao banheiro masculino, em dúvida. Em sua cabeça, ainda ecoa a agressão que sofreu naquele mesmo lugar. Do outro lado da escola, Maicon Douglas tira algo do bolso e caminha atormentado até o bebedouro – minutos antes, quase perdeu a oportunidade de fazer a prova de História por ter dormido em sala de aula. Ele cruza com Solange, que segue apressada com sua filha recém-nascida no colo. Sem ter com quem deixá-la, enfrentou o incômodo dos alunos de classe com o choro da bebê. A situação se agrava ainda mais quando, mais tarde, a bebê é encontrada sozinha na escola… E essas são apenas algumas das confusões que vão acontecer na Escola Carolina Maria de Jesus…

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