Sem tirar os olhos do lance

Todos os dias, na redação de esporte da Band, os olhos impressionantemente verdes de Ana Luiza Castro não desgrudam das páginas esportivas dos jornais e dos noticiários televisivos sobre a Copa do Mundo. Desde janeiro deste ano, quando estreou na emissora, essa marcação cerrada sobre as notícias esportivas virou uma rotina na vida dessa bela carioca de 24 anos. Afinal, depois de quatro anos comandando programas sobre esportes radicais, Ana Luiza teve de se acostumar e se ambientar melhor no mundo dos esportes “convencionais” para apresentar as duas edições diárias do “Esporte Total” e o dominical “Show do Esporte”. “Não sou uma exímia conhecedora do assunto. Mas, vivendo o dia-a-dia do esporte e convivendo com pessoas do meio, acho que estou melhor”, avalia, com humildade, a jornalista.

O progresso de Ana Luiza é realmente inegável. Talvez nem mesmo ela imaginasse que, depois de apresentar produções como o “Zona de Impacto”, do canal por assinatura Sportv – onde assuntos como surfe, skate e “rafting” eram pautas constantes -, estaria falando ao vivo sobre o velho esporte bretão, Copa do Mundo, basquete e vôlei. Quando estreou na Band, a apresentadora ainda estava nitidamente “crua”. Agora, porém, Ana Luiza demonstra mais segurança na apresentação, intimidade com as pautas e, conseqüentemente, confere mais credibilidade ao noticiário. “Apresentar as duas edições do `Esporte Total’ foi ótimo. Queriam dar uma firmada na minha imagem e peguei melhor o ritmo do `ao vivo'”, reconhece.

Esporte quase total

Nem o fato de a Band não estar com equipe própria cobrindo a Copa do Mundo no outro lado do planeta desanima Ana Luiza. O “Esporte Total” mostra os gols do torneio e faz um resumo com as principais notícias da equipe brasileira e de outras seleções fornecidas pela equipe da Rádio Band, que está na Coréia do Sul e no Japão. Além disso, a apresentadora acredita que as matérias de comportamento que os repórteres do programa fazem no Brasil com estrangeiros de países que participam do mundial são uma boa forma de compensar. “Não vou ser hipócrita em dizer que não seria bom ter uma equipe lá. Mas temos de compensar isso de outras maneiras”, pondera.

O horário ingrato da Copa também não tem ajudado. A própria Ana Luiza reconhece que não se anima em levantar da cama em plena madrugada para assistir às partidas. Com exceção do Brasil e de alguns jogos considerados “clássicos”, a jornalista prefere assistir aos melhores momentos das partidas e ler sobre os resultados na redação da emissora. “Trabalho o dia inteiro e ficar acordada de madrugada não dá”, justifica a apresentadora, que está levando fé na seleção brasileira, apesar dos “Lúcios” e dos “Roques Júnior” da vida.

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