O primeiro contato de Marcelo Médici com Silvio de Abreu foi frustrante. O autor de Belíssima convidou o ator para trabalhar em As Filhas da Mãe, em 2001. Na época, Marcelo trabalhava no humorístico A Praça é Nossa, no SBT, e não teve como fazer a novela das sete da Globo. "Fiquei triste por não poder aceitar o convite. Foi bom fazer o programa, mas chega uma hora em que ele limita o artista". Marcelo havia tido uma experiência anterior em novelas, no próprio SBT, numa quase imperceptível participação em Canavial das Paixões, em 2003. Agora, em Belíssima, tem um papel mais expressivo, como o açougueiro gago Fladson, filho da controladora Tosca, personagem de Jussara Freire. "Minha preocupação era fazer um personagem crível, sem exagerar na gagueira. Acho que o resultado ficou bom", avalia, animado.
Nome: Marcelo Franco Alves. "Médici é o sobrenome da minha mãe. Uso esse nome artístico para homenageá-la".
Nascimento: 6 de janeiro de 1972, em São Paulo.
Primeiro trabalho na tevê: A Praça é Nossa.
Atuação inesquecível: O Fladson.
Momento marcante: "A estréia de minha peça Cada Um Com Seus Pobrema. Vi que é possível sobreviver de teatro".
A que gosta de assistir: "Gosto de programa "trash". Só não curto quando eles expõem as pessoas".
A que nunca assistiria: "Canais que mostram um bicho comendo outro, crueldade com animais".
O que falta na televisão: "As pessoas se conscientizarem de que o público não é burro".
Ator favorito: Paulo José.
Com quem gostaria de contracenar: Sônia Braga.
Humorista: Oscarito.
Novela: Belíssima.
Cena inesquecível: "Paulo Autran e Fernanda Montenegro com tortas na cara em Guerra dos Sexos.
Um personagem marcante: "Maria de Fátima, em Vale Tudo".
Melhor bordão da tevê: "Ponho tudo na chão?, de Aracy Balabaniam em Rainha da Sucata.
Melhor programa de humor: Sob nova direção.
Papel que gostaria de representar: "Iago, da peça Othelo, de Shakespeare".
Com quem gostaria de fazer par romântico: "Estou bem satisfeito com a Sheron Menezes".
Filme: Dançando no escuro, de Lars Von Trier.
Mania: "Comprar xampu. Tenho uns 200 em casa.".
Medo: "O maior que tinha já aconteceu. Perdi minha mãe".
Planos: "Escrever a peça Cada Um Com Seus Pobrema 2".
