O documentário Nem choro, Nem vela traça um relato da história dos famosos armazéns. Ainda no início do século, eram mais conhecidos como “Secos e Molhados” ou também de empório. No Brasil esses negócios surgem no final do século XVIII. O comércio foi moldado a partir da circulação de tropeiros pelo País. No Paraná também era o foco de atenção para os negociadores. A Marinha Mercante trabalhava em grande escala. Produtos de todos os tipos podiam ser encontrados, pois muitos vinham de outros continentes. Ao mesmo tempo, os artesanatos, raízes, madeira, ferro, e outros recursos brasileiros eram exportados também para o exterior.
Nos anos 60 em diante, já se percebia a redução dos pequenos comércios. Com o surgimento de grandes redes de supermercados, os armazéns não conseguiam praticar os mesmos preços de venda. A competitividade aumentava e o público começa a ser mais seletivo. No cenário de hoje, pode-se perceber que muitos destes estabelecimentos tendem a não resistir se não acompanharem constantemente as mudanças sociais, econômicas, políticas e tecnológicas.
O documentário Nem choro, Nem vela sobre os armazéns de secos e molhados, foi dirigido por Daniel Beda Song e Eloize Pinto Oliveira; direção de arte e som: Eloize Pinto Oliveira; cinegrafista: James Bueno Guedes; narração de Edemar Gregório e Aluísio de Paula; edição de Daniel Beda Song e Eloize Pinto Oliveira; operação técnica de Luis Guilherme Gaertner e pesquisa e produção de Adriana Pigurski, Isabel Pimentel, Aline Pereira e James Bueno.
Exibição: Biblioteca Pública do Paraná (BPP). Sexta, 13 de agosto: 15h. Entrada Franca. Apoio: Governo do Estado do Paraná, GPP e Paraná Educativa.