Nesta quarta-feira (27) um dos maiores ídolos do rock nacional completaria 53 anos. Renato Russo (1960 – 1996) teve uma vida curta, mas conseguiu deixar, por meio de suas músicas e discursos inflamados em shows, a mensagem que tanto queria: o amor, acima de tudo. À frente da Legião Urbana lançou sete discos de estúdio e um álbum ao vivo, o “Música para acampamentos”. .
Sua carreira solo foi pautada por dois discos em línguas estrangeiras: o inglês e o italiano. Enquanto “The Stonewall celebration concert” (1994) era uma colcha de retalhos de clássicos da música americana, “Equilíbrio distante” (1995), com seu título autoexplicativo, mostrava uma outra faceta do roqueiro: a habilidade de interpretar canções em um idioma que não dominava.
Omnia vincit
Dono de uma personalidade forte, Renato escondeu de praticamente todo mundo a AIDS, doença adquirida em 1990, após compartilhar seringas com um de seus namorados, para não se transformar em um mártir. Influenciado por bandas como The Smiths, Sex Pistols e R.E.M., Renato era um verdadeiro artista e conseguia criar hits com uma facilidade incrível, sem beirar a cafonice ou mesmo o “popularesco”.
Atualmente, seu legado é comparado a Chico Buarque, Caetano Veloso e Tom Jobim, prova disso, é que Renato Russo já foi regravado por artistas como Raça Negra, a banda punk argentina Attaque 77, os Paralamas do Sucesso e também o ex-Menudo Ricky Martin.