Santana confirma shows em São Paulo, Rio e Porto Alegre

Ex-Palace, ex-Directv Music Hall e, agora, ex-CIE Music Hall. Mais uma vez, a antiga casa de shows localizada na Alameda dos Jamaris, em Moema, em São Paulo, passará a ostentar outro nome. A partir de agora, ela será conhecida como Citibank Music Hall. Com a mudança do nome, vem a repaginação interna do local e uma bela soma em investimentos, que, como sempre, não pôde ser revelada. A novidade foi divulgada hoje (24) durante coletiva para a imprensa, na qual a CIE Brasil e o Citibank anunciaram uma parceria de cinco anos, que dará direito ao banco de agregar seu nome à casa. O presidente da CIE Brasil, Fernando Altério, confirmou duas atrações previstas nesse acordo: os shows do guitarrista Carlos Santana, que se apresenta no Anhembi, em São Paulo, no dia 17 de março, dentro de sua turnê pela América do Sul, e da cantora Marisa Monte, com temporadas de shows previstas para maio e junho

No Brasil, Santana vai se apresentar ainda em Porto Alegre, no dia 15, e no Rio, no dia 18. No Anhembi, o espetáculo com duas horas de duração, ocupará o Arena Skol e terá início às 22 horas. A banda de abertura ainda não foi definida. Os ingressos para as cadeiras numeradas devem variar de R$ 170 a R$ 500, enquanto os da arquibancada devem ser vendidos por R$ 150. Com essa parceria, os clientes do Citibank terão o privilégio de adquirir seus ingressos com antecedência na pré-venda e, assim, poderão garantir melhores lugares. Os clientes terão atendimento preferencial também na venda pela internet, com o Ticketmaster. Não haverá cota para as pré-vendas, mas número limitado de 15 dias. Para o show de Carlos Santana, a pré-venda para clientes começa amanhã (25) e vai até o dia 9. Para o restante do público as vendas têm início no dia 10

Previsto inicialmente para ocorrer no Pacaembu, o show precisou ser transferido para o novo endereço. Segundo Altério, a produção ficou aguardando um parecer positivo da Prefeitura, já que todas as exigências para o show do Pearl Jam foram cumpridas, inclusive os horários de início e término do show. "Nossa esperança era que, com o trabalho perfeito que fizemos com o Pearl Jam, o Pacaembu fosse liberado para nós, mas até hoje não tivemos uma resposta oficial da Prefeitura", disse Altério. Por isso, de acordo com ele, uma estrutura semelhante à de um estádio de futebol será erguida na Arena Skol. Não foram confirmadas outras atrações nacionais ou internacionais. "Estamos em fase final de negociações. Estamos prestes a fechar vários, há muita coisa encaminhada, mas não dá para antecipar nada", desconversou Altério. Se os próximos grandes shows serão realizados no Pacaembu, ao que tudo indica, tudo dependerá da posição da administração municipal

Para Altério, enquanto não sair a regulamentação da Prefeitura em relação ao estádio, os shows deverão ocupar o Anhembi, já que outros estádios, como Morumbi e Portuguesa, dão preferência para a agenda de jogos dos times da casa. "Além de ter a agenda mais aberta, o Pacaembu é mais bem localizado." Além disso, o Anhembi tem capacidade para 21 mil pessoas, ante as 25 mil do estádio, o que, para os organizadores, acaba sendo uma perda de 15% a 20% de venda de ingresso

É sabido que a empresa está em negociações para a vinda das bandas Coldplay e Oasis para o Brasil. Altério admitiu que entrou na disputa para trazer o U2 ao Brasil, foi "até o limite" mas acabou perdendo para Niemeyer e Acciolly. Mas afirmou que se a venda para o show da banda irlandesa estivesse com a CIE, tudo seria diferente. "Basicamente, eu teria disponibilizado mais guichês, mais bem equipados, e limitaria a compra para quatro ingressos por pessoa, no máximo. Disponibilizaríamos também todos os nossos pontos-de-venda, que estão equipados para tal. Não em supermercados, que não possui estrutura para isso." Para a venda na internet, utilizaria a Ticketmaster, que, segundo ele, nunca deu problemas para atender à grande demanda para esse tipo de show. "Estamos com ela há anos e já fizemos juntos grandes shows, como os Três Tenores e Red Hot Chilli Peppers", disse Altério. "Eles usaram locais inapropriados para a venda, não dimensionaram o número de público em busca de ingressos. Faltou experiência para esse tipo de show.

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