Quando lhe dizem que anda se especializando na adaptação de obras literárias, Ruy Guerra tem a resposta na ponta da língua: “Tenho três roteiros originais, prontos para serem filmados”. Os três parecem fascinantes.

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O primeiro chama-se Fernando Pessoa – o Fingidor, no qual a história do poeta português é contada por seus heterônimos. O segundo é O Tempo e a Faca, uma história de vingança no Nordeste O terceiro chama-se Palavras Queimadas e parece um melodrama bastante inusitado. Homem casado tem uma amante. As duas mulheres habitam em casas exatamente iguais, ambas pertencem ao signo de Escorpião.

O drama se dá quando o homem descobre que uma delas (mas não sabe qual) está tramando a sua morte. Na equipe de Quase Memória “impera o nepotismo”, como ele diz, aos risos. A produtora é Janaina Diniz Guerra, sua filha com Leila Diniz.

Dandara, filha do seu casamento com Claudia Ohana, assumiu o posto de assistente de direção. Seu filho Adriano é o microfonista. E Bruno Laet, que assina o roteiro de Quase Memória com o próprio Ruy e Diogo Oliveira, é marido de Janaína. Tudo em família.

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