A próxima edição do reality The Ultimate Fighter nos Estados Unidos e que serve de modelo para o programa da Globo no Brasil está inovando. Pela primeira os técnicos serão mulheres – marrentas, lutadoras e profissionais – mas nem por isso livres de preconceito. E para esquentar o clima tem mais: o confinamento será unisex, com lutadores e lutadoras na mesma casa. E pra quem já imaginou cenas picantes com corpos sarados à la Big Brother, a campeã do UFC Ronda Rousey (foto), uma das treinadoras, já avisou que não gostaria de ver seus pupilos “debaixo do edredom”.
“Acho que o programa fugiu do padrão apelativo do gênero reality show e se aproximou do formato de documentário. Penso que vai ser assim nesta temporada, pelo menos no meu time, porque eu vou dizer a essas garotas que elas estarão passando a primeira impressão sobre o MMA feminino, sob muita exposição”, declarou Ronda após a final do TUF 17 no último final de semana em Las Vegas.
“Se elas forem as meninas que ficam transando pela casa, pelo resto de suas carreiras elas serão lembradas como as meninas que ficavam transando pela casa. Os patrocinadores verão isso, todo mundo verá. Então, se você achar que aquela transa vale cem mil dólares, vá fundo. Mas eu só vou lembrá-las de que haverá muitas consequências permanentes quanto ao comportamento delas na casa”, completou a campeã, referindo-se ao possível prejuízo em patrocínios.
Cat Zingano, que derrotou Miesha Tate na final do último reality será a outra técnica do programa. As duas ainda não têm data para começar as gravações, mas o programa irá ao ar na TV norte-americana a partir de setembro deste ano.
TUF
No Brasil, a equipe verde, comandada por Rodrigo “Minotauro” Nogueira venceu as duas lutas do 5º episódio do The Ultimate Fighter Brasil 2, e equilibrou o placar do reality show, que ainda tem a equipe amarela, de Fabrício Werdum, à frente com três vitórias. Os dois finalistas disputarão o título do programa, que passa aos domingos na Globo, e um contrato de seis dígitos com o UFC.