Roger Hodgson foi a voz e a alma do Supertramp até 1982, quando deixou a banda. Em carreira solo desde então, o multi-instrumentista esteve no Brasil outras duas vezes para fazer shows. Nesta sexta-feira, às 22h, ele volta a São Paulo para se apresentar no Via Funchal. Em entrevista ao Jornal da Tarde, o cantor disse que fará uma apresentação saudosista cheia de hits do Supertramp, mas também com canções de sua fase solo. Ele também fará shows em Porto Alegre e Belo Horizonte.
“Adoro me apresentar no Brasil. As pessoas são amistosas, gostam de expressar seus sentimentos. Vou levar minha nova banda e vamos tocar as músicas que o público espera ouvir”, diz ele. Garantido no set list, segundo Hodgson, estão os sucessos “Dreamer”, “Breakfast in America”, “The Logical Song”, “It’s Raining Again”, “School” e “Take The Long Way Home”. “Não será uma apresentação nostálgica. Terá canções antigas, mas com cheiro de novo. Fico feliz por ter escrito músicas que significaram alguma coisa para as pessoas”.
Um cara romântico
Enquanto Hodgson esteve no Supertramp, durante a década de 70, a banda chegou a ser uma das que mais venderam discos no mundo. Somente o álbum “Breakfast In America” vendeu, sozinho, 18 milhões de cópias em todo o mundo. “Acho que não tem segredo para fazer uma música de sucesso. Agradeço a Deus pelo dom de escrever boas melodias”, diz ele. Assim como dizem suas canções, ele atribui o sucesso ao amor. “Escrevo com o coração. Coisas boas vêm do coração. Acho que se tivesse um segredo, o segredo seria esse”, completa.
Depois de tanto tempo sob os holofotes, Roger Hodgson já não se deslumbra mais com o assédio dos fãs. Do sucesso, no entanto, ele gosta de destacar que suas canções viraram a trilha sonora da vida de muita gente. “Os fãs dizem que se casaram ao som de uma música minha ou que embalam seus bebês com canções do Supertramp. Deixar as pessoas felizes também me deixa feliz”, diz.
