Rodrigo Lombardi tem se divertido um bocado ao interpretar o Mister Zoltar de Bang Bang, da Globo. Isso porque seu personagem, um ilusionista de caráter um tanto duvidoso, está sempre pronto para preparar as mais inesperadas armações e não pensa duas vezes na hora de tirar proveito das pessoas que hipnotiza. Não por acaso, nas rodas de jogo do saloon, Zoltar tenta encontrar uma brecha para trapacear os jogadores de pôquer. "Toda vez que recebo o bloco de capítulos a serem gravados, fico esperando o que ele vai aprontar", confessa.
Em sua quarta novela – ele esteve nos elencos de Meu Pé de Laranja Lima, da Band, Marisol, do SBT, e Metamorphoses, da Record – o paulista Rodrigo Lombardi garante que já está devidamente adaptado ao Rio de Janeiro. Tanto que o atual morador da Barra da Tijuca já adquiriu um hábito bastante carioca: jogar vôlei de praia. "Tem sido ótimo. Tenho jogado com o Júnior, ex-jogador do Flamengo, e com o Bernard, uma lenda do esporte. Nunca imaginei que isso fosse acontecer", assusta-se.
Nome: Rodrigo Lombardi.
Nascimento: 15 de outubro de 1976, em São Paulo.
Primeira aparição na tevê: O Henrique de Meu Pé de Laranja Lima, da Band, de 1998.
Momento marcante: Na peça A Mandrágora. Tive a honra de fazer o Calímaco.
Atuação inesquecível: Todas as de Jeremy Irons. Adoro os atores ingleses.
Ao que gosta de assistir na tevê: Seriados, minisséries e telejornais.
Ao que não assiste nunca: Eu Vi na TV, da Rede TV!. Chego a fazer campanha contra esse programa.
O que gostaria que fosse reprisado: Filmes clássicos. Recentemente, pude rever O Velho e O Mar. Gostaria que esses filmes passassem na Sessão da Tarde.
O que falta na tevê: Nivelar por cima a programação.
Ator: Ian McKellen.
Atriz: Fernanda Montenegro.
Com quem gostaria de contracenar: Me sinto realizado, pois voltei a trabalhar com o Genésio de Barros.
Personagem dos sonhos: No momento, gostaria de fazer Hamlet, de William Shakespeare.
Mania: Ranger os dentes. Ao contrário de muitos, mesmo quando estou acordado tenho essa mania.
Qualidade: Me colocar no lugar das pessoas e tentar entender o que estão passando.
Defeito: Não acreditar em mim.
Vexame: Num evento, precisava apenas falar uma frase. Mas me esqueci e fiquei falando durante quase 30 minutos.
Projeto para o futuro: Conseguir definitivamente o direito de uma peça que estou negociando. Só não posso revelar qual é o texto.