Rock do inferno ao céu ou vice-versa

O, Yeah! The Ultimate Aerosmith Hits é o nome do novo disco da banda, que chega este mês às lojas de todo o Brasil. O CD duplo reúne 31 sucessos e duas inéditas: Girls of Summer e Lay it Down. Lançamento mundial da Sony Music, O, Yeah! proporciona aos fãs da banda norte-americana um passeio de montanha-russa pela trajetória do rock sacudido do vocalista Steven Tyler.

De Dream On a Girls of Summer, passando por Jaded e Amazing, o Aerosmith alça vôos antológicos na história recente do rock.

New Order

O álbum The John Peel Session (Zomba Records), de recente aterrissagem no Brasil, é um registro histórico do New Order, um dos mais influentes grupos roqueiros dos anos 80 e nascido das cinzas do Joy Divison (liderado por Ian Curtis, que se suicidou em 1980). Uma raridade, o disco começou a ser gravado um ano após a morte de Curtis no programa de John Peel na rádio BBC. Por experiências como Turn The Heater On, que mostra a banda na tentativa de fazer um reagge, como pela liderança em nascimento de Gillian Gilbert, este disco testemunha a transição do New Order.

Gary Moore

Scars (Zomba) é o novo disco do irlandês Gary Mo-ore, conhecido no Brasil com o sucesso I Still Got The Blues. Desta vez, Gary contou com a ajuda do baixista Cass Lewis (ex-Skunk Anansie) e do baterista Darrin Mooney (ex-Primal Scream), formando o power trio “Scars”. A química entre os três deu tão certo que em poucos meses o disco já estava pronto. Scars é uma mistura de paixão e talento que marca um novo capítulo na carreira do cantor.

A energia está presente em todo o disco. Já na primeira música When The Sun Goes Down é possível sentir a diferença no som mais pesado da guitarra. Porém, o disco apresenta diversos estilos. Wasn’t Born in Chicago é um rock influenciado pelo drum n’bass e não um blues como o título sugere. As faixas World Keeps Turnin’ Round, Stand Up, Rectify e World of Confusion trazem, em todo o processo, um pouco do funk. Em meio a todo o rock, há também baladas.

Gamma Ray

Uma catarse metaleira é a proposta de Gamma Ray em No World Order (Zomba Records), que traz à tona uma história sobre assassinatos, barbárie, chantagem e espionagem. Uma viagem do céu ao inferno, dividida em onze faixas que usam como tema uma sociedade secreta que sonhava dominar o mundo. A história dessa organização chamada Illuminati se transformou em livro nas mãos de Mark Brauneis, fã do Gamma Ray e serviu de inspiração para a banda alemã que surgiu em 1988.

Tudo começa com Detrhone Tyranny composta pelo baterista do grupo, Daniel Zimmermann, onde a frase “the big brother is watching you” (o grande irmão está olhando você), é acompanhada de aviso “estamos sendo algemados, controlados e manipulados”. Em uma época de “reality shows”, nada poderia ser mais atual. Dan também compôs Damn Machine, música que chama atenção para a destruição do meio ambiente. E quem pensa que No World Order é apenas uma coletânea de letras engajadas e acordes comuns, está enganado. Heart Of The Unicorn prova que a banda alemã usa guitarras e bateria que remetem ao mais puro e bem elaborado heavy metal.

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