Rock do bom não tem pátria

“Eu, este velho roqueiro radical que mora no exterior e torce o nariz para a brazucagem que vem para estas bandas representar meu querido país, estou torcendo para que Beto dê o ar de sua graça e mostre ao mundo que nem só de ziriguidum-oba-oba vive a MPB. Rock’n’roll do bom não tem pátria, basta estar vivo para gostar, além do que, quando bem feito, levanta até defunto!”

Esse “torcedor” é o jornalista Cícero Prado, correspondente em Londres da Time Out Magazine. E sua torcida é para Beto Lee, que está lançando seu primeiro trabalho-solo.

Filho de Rita Lee e Roberto Carvalho teria mesmo que ser roqueiro dos bons, poderia começar aí a cobrança. Mas ele se diz “a ovelha branca Dolly da família”. No entanto, mamãe firmou parceria com ele em Rebeldades. Beto toca guitarra com o clã e, para Zélia Duncan, atacou de cítara em Desconforto.

Todo Mundo É Igual (Abril Music) é seu título de estréia. Mostra sua verve de compositor e assina com boas parcerias: Itamar Assumpção, Carlos Rennó e Gabriel, o Pensador, parceiro na faixa-título. E o rock que surge disso tudo é, como Beto Lee definiu para Cícero Prado, um “rock pretinho básico”.

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