Roberto Feith deixa a Objetiva e diz querer voltar ao jornalismo

O editor Roberto Feith não é mais o diretor-geral da editora Objetiva. O anúncio foi feito por meio de uma nota, nessa quarta-feira, 25, que diz que o profissional “decidiu deixar o dia a dia da gestão da Editora Objetiva a partir de abril”. De acordo com a nota, Feith assumirá as funções de consultor, editor especial e representante na esfera institucional da Objetiva e Companhia das Letras.

Ao jornal O Estado de S.Paulo, por e-mail, Feith comentou a decisão. “Estou dedicando o dia a conversar com os nossos autores para explicar que nada de fundamental muda com a minha saída do dia a dia da editora; continuam o funcionar os selos, com as suas identidades e equipes editoriais”, escreveu. O editor também revelou outra vontade: voltar ao jornalismo. “Seja contribuindo para uma publicação, fazendo entrevistas ou até produzindo alguma coisa para a TV”, afirmou. “A ideia é tirar um pouco o pé do acelerador, mas continuar a fazer aquilo que mais gosto: editar livros e jornalismo.” Ele deve participar mais de projetos relacionados à não ficção, gênero com o qual se identifica. O editor lamentou não poder responder, por causa de horário, a mais questões, como se outra pessoa o substituirá ou o que a fusão com a Companhia das Letras, há um ano, influenciou na decisão. Ex-correspondente da TV Globo na Europa e ex-editor-chefe do Globo Repórter, Feith comprou em 1991 60% da então pequena editora Objetiva, e em 24 anos de trabalho a transformou em uma das maiores do País. Em 2005, 76% da editora foi vendida ao grupo espanhol Santillana, e em 2014, a Penguin Random House (que detém 45% da Companhia) adquiriu selos de interesse geral da Santillana, inclusive os brasileiros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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