Roberto Carlos estreia o primeiro de nove shows em São Paulo, no Ginásio do Ibirapuera. Está em atividade febril: até o fim do ano, o cantor terá feito cerca de 60 shows da atual temporada (sua média recente era de 40 por ano). Parece muito?

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É bom lembrar que ele já chegou a fazer 150 concertos num único ano (praticamente dia sim dia não). A diferença agora é o público. É um dos maiores da carreira do artista. Todos querem vê-lo. Os shows desta temporada estão lotados, e Roberto chegou a se negar a fazer um segundo show no Maracanã, como tantos queriam. Veio a São Paulo após cinco shows em Porto Alegre, todos com vendagem recorde de ingressos.

Na capital paulista, o repertório deve acentuar a ligação do artista com a cidade, especialmente em sua fase Jovem Guarda. A direção artística do espetáculo tem feito mudanças no repertório de acordo com o local, para cobrir o leque dos 50 anos de carreira do cantor. Desde o show em Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo, em abril, quando Roberto comemorou seu aniversário de 68 anos, a abertura do concerto mudou – agora, o público, como se tivesse uma “senha” para a celebração, canta com a orquestra.

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