Roberto Cabrini entrevista presas perigosas

Você teria coragem de ficar frente a frente com mulheres consideradas de alta periculosidade? Roberto Cabrini teve e vai mostrar a experiência no Conexão Repórter de hoje, que começa pouco depois da meia-noite, após a Praça é Nossa.

O telespectador vai conhecer histórias de mulheres criminosas, com ficha policial extensa e consideradas altamente perigosas. Algumas se arrependem do que fizeram, enquanto outras falam com orgulho de seus crimes. Em 2000, as mulheres presas representavam 4% da população carcerária. Em 2011, esse número pulou para mais de 7%.

Roberto Cabrini investiga quem são as mulheres que entram para a criminalidade e se depara com uma realidade contundente. Maridos, namorados ou acompanhantes raramente aparecem para visitar quem está presa. De cada dez presas, sete foram deixadas de lado e a separação costuma ser anunciada por cartas frias. Atrás das grades e corredores gelados, a depressão e a tristeza são marcas comuns. Na Penitenciária de Tremembé, no interior paulista, o programa acompanhou a incrível história de um cumprimento de pena familiar. Mãe e filha presas pelo mesmo crime. “Eu não tinha que ter feito nada de errado e ter minha filha presente comigo. Falhei. Falhei como mãe. E isso dói muito, dói muito no coração”, desabafa Elvira Carolina Câncio.

Cabrini ficou frente a frente da criminosa considerada a mais perigosa da penitenciária de segurança máxima. “Se tem que chorar minha mãe, que chore da pessoa primeiro. A polícia não vai ter dó se me pegar, então que seja ele derrubado primeiro”, diz Tânia Mara Ribeiro, 46 anos, condenada a 7 anos e 5 meses de prisão por tráfico de drogas.

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