Revolução Farroupilha

A mais longa guerra interna do Brasil (de 1835 a 1845), a Revolução Farroupilha foi um conflito marcado por grandes e heróicas lideranças, por interesses geopolíticos e pela luta por maior influência na vida econômica do Império brasileiro motivada pelo desejo dos descontentes fazendeiros de gado rio-grandenses de conquistar maior autonomia provincial. Não se restringiu apenas ao território do Rio Grande do Sul, mas foi no famoso pampa gaúcho, uma das regiões desse estado, que ocorreram vários dos seus principais episódios. Tudo isso num período em que o Brasil sofria turbulentas mudanças, como a passagem do Império para a Regência, o que contribuía para a instabilidade política.

Fatores como esses, que marcaram a história do Brasil, são abordados de maneira clara e objetiva no livro A Revolução Farroupilha (1835-1845), de Edu Silvestre de Albuquerque.

Editado pela Saraiva para o público escolar, o livro é repleto de ilustrações, como o desenho da heróica Anita Garibaldi.

Monarquiae república

A coleção “Os que fazem a História”, da Editora FGV, apresenta Rio Branco – A Monarquia e a República, de Cristina Patriota de Moura, que reporta a biografia do diplomata e seus feitos durante os governos de Rodrigues Alves, Afonso Pena, Nilo Peçanha e Hermes de Fonseca. O livro situa um Brasil antes e depois de Rio Branco, destacando sobretudo o aumento expressivo das representações diplomáticas no País com a criação de consulados, uma mudança importante para a política externa brasileira.

Em revista

National Geographic

– Cientistas explicam como foi a evolução dos mamíferos. De pequenas criaturas parecidas com camundongos, que viviam à sombra dos dinossauros, os mamíferos se transformaram em animais como o hipopótamo, rato-toupeira e até mesmo em seres humanos.

Veja

– Sempre a favor de Bush e contra Lula, a edição desta semana comemora desde já a vitória da coalizão versus Iraque.

Carta Capital

– Um detalhe da guerra é aprofundado pela revista: a existência dos homens-bomba.

Mitologia grega

A Editora DCL – Difusão Cultural do Livro lança Os deuses e seus enigmas, em que Maria Augusta Randon traduz para as crianças o complicado mundo da mitologia grega. Ilustrado por André Neves, o livro narra, em seis histórias, a trajetória de heróis e deuses da mitologia grega. Assim, o leitor poderá conhecer a origem de Touro, o signo do zodíaco; o reinado de Minos na Ilha de Creta; o labirinto onde o Minotauro foi aprisionado e o vôo extasiado de Ícaro para a morte; o destino de Perseu e o poder de Medusa; as aventuras de Belerofonte, acompanhado por Pégaso, o cavalo alado, e a intriga da rainha de Tirinto, e a coragem suicida de Faetonte, filho de Hélio, o deus Sol.

Gramática

O livro Gramática – Ensino plural, de Luiz Carlos Travaglia (Cortez Editora, 240 páginas), visa contribuir para que o professor possa realizar um ensino que possibilite aos alunos a aquisição e/ou o desenvolvimento de diversos e necessários conhecimentos e habilidades lingüísticos que lhe dêem condições de trabalhar com a língua e utilizá-la nas mais variadas situações que requerem competências de naturezas distintas (comunicativa, cultural, analítico-descritiva, de trato social), ligadas ao uso e conhecimento da língua.

Ritual multimídia

A Editora Estação Liberdade lança amanhã, em São Paulo, às 19h30, na Livraria Martins Fontes (Av. Paulista, 509), novo álbum do artista, estilista e designer Carlos Miele, com fotos de Gal Oppido. Ritual resulta de sua primeira experiência escrevendo um roteiro e dirigindo um espetáculo para o palco. O espetáculo, que estreou em Nova York, terá edição brasileira em maio. Nele, Miele une dança contemporânea, videoinstalação, música e moda conceitual.

O artista orbita, com o foco na realidade brasileira, ao redor das condições sociais vividas por um “homem urbano”, evidenciando paradoxos que vão dos rituais primitivos ao mundo digital. Valendo-se da tecnologia de ponta a parafraseando a trajetória da arte no século XX, essas contradições se apresentam em três atos: morte, libertação e celebração da vida, e formam o arcabouço que dá guarida à angústia do sujeito contemporâneo por meio da criação de um imaginário que se materializa no jogo semiótico entre o corpo e suas representações.

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