Morreu na sexta-feira, 26, em São Paulo, o artista plástico Octávio Ferreira de Araújo, aos 89 anos. Ele foi internado no Hospital Universitário da USP com uma infecção urinária e não resistiu. O corpo do pintor e desenhista foi cremado na Vila Alpina – bairro na região Sudeste da capital que concentra a maior colônia de imigrantes russos da cidade, país com o qual o artista teve fortes relações. “Ele era um grande craque do desenho”, afirma o amigo e também artista plástico Cirton Genar. “Ele teve uma grande atuação na pintura brasileira desde a época do pós-guerra, trabalhou com pintores como Cândido Portinari – todos o respeitavam porque ele sabia quase tudo”, diz.

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Octávio Ferreira de Araújo nasceu em Terra Roxa (SP) em 1926, estudou pintura em São Paulo e Paris, morou no Rio. Em 1959, empreendeu uma viagem à China que resultaria em oito anos de moradia em Moscou, na antiga União Soviética, onde casou e teve dois filhos. Sua obra – presente em murais em diversas cidades do mundo e já exposta em diversos museus e galeria, inclusive o Masp – é marcada por uma aproximação ao surrealismo em desenhos que mesclam figuras femininas com elementos da natureza.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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