Redação, com agências
O CQC, da Band, aprontou de novo e em Brasília, mas dessa vez a confusão foi com repórteres de política que acompanhavam a visita de Hillary Clinton no Itamaraty. Credenciado para acompanhar o encontro de Hillary com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, o repórter do humorístico, Mauricio Meirelles, provocou a fúria dos jornalistas ao final da entrevista, ao se levantar e oferecer uma máscara de Carnaval à secretária de Estado americano.
O encontro estava sendo transmitido ao vivo pela Globo News quando ocorreu o incidente. Meirelles já havia causado irritação ao gritar “I love you, Hillary” enquanto cinegrafistas registravam, dentro do Itamaraty, a chegada da secretária.
Hillary e Patriota, deixando o local, ouviram espantados parte da troca de ofensas entre a equipe do CQC e jornalistas que se sentiram prejudicados pela intervenção de Meirelles. Houve até quem gritasse: “Palhaçada, não somos figurantes do CQC”.
Em seu Twitter, Meirelles contou: “Um dos jornalistas me chamou pra porrada e ameaçou meu produtor. Foi onde tudo começou”.
Meirelles sente-se injustiçado. “O chato de tudo isso é que esperamos todo mundo acabar e quando eu a abordei durante um minuto, eles me xingaram. Não vou dizer que meu produtor e eu não nos exaltamos, a gente também xingou. Mas foi uma brincadeira, nada de agressivo. Ela mesma aceitou a máscara numa boa”, lembra.
Cerca de 100 jornalistas estavam no Itamaraty para a entrevista. Por confusões semelhantes, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) parou de credenciar repórteres do CQC para seus eventos em 2010.