Moda e religião. Dois assuntos que aparentemente não têm relação – mas que têm muito mais em comum do que imaginamos – servem de fio condutor para a mais nova exposição do Metropolitan Museum de Nova York, “Heavenly Bodies: Fashion and the Catholic Imagination” (em tradução livre, “Corpos Celestiais: Moda e Imaginação Católica”), que abre para o público no dia 10 de maio.

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Dividida em dois espaços, parte nas galerias do museu na Quinta Avenida, parte nos “claustros”, na parte norte de Manhattan, a mostra temática quer revelar o intenso diálogo entre moda, arte medieval e a Igreja Católica, misturando criações de grifes de luxo, como Versace, Dior e Givenchy, obras de arte bizantinas do acervo do museu e peças de roupas e acessórios do Vaticano.

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A moda e a religião se entrelaçam há muito tempo, mutuamente inspirando e informando uma à outra”, diz o curador da exposição Andrew Bolton. “Apesar de ser uma relação complexa e às vezes contestada, ela produziu algumas das mais inventivas e inovadoras criações na história da moda”, completa.

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Estarão nos espaços expositivos cerca de 40 peças da sacristia da Capela Sistina, muitas delas emprestadas pelo Vaticano pela primeira vez, como vestes, anéis e tiaras de 15 diferentes papados do século 18 ao início do 21, além de obras de arte da coleção do Met e 150 conjuntos de roupas do início do século 20 até hoje.

Entre as criações, looks dos estilistas Cristobal Balenciaga, Gabrielle Chanel e Gianni Versace, Dolce & Gabbana, Jean Paul Gaultier e John Galliano para Dior, além de Craig Green, Demna Gvasalia, Rick Owens, Raf Simons e Thierry Mugler.

Antes da a abertura ao público, o museu realiza nesta segunda-feira, 7, um evento de gala beneficente, um dos mais badalados “red carpets” do ano para fashionistas.