Cláudio Torres levou oito anos para concluir Redentor , que estréia hoje com 80 cópias em salas de todo o País. Também hoje entra em cartaz – com um número quase quatro vezes maior de cópias: 300 – o novo filme do padre Marcelo, Irmãos de Fé. Vai ser uma concorrência e tanto. Padre Marcelo virou um arrasa-quarteirão do cinema brasileiro.
Cláudio Torres gostaria muito que um milagre lotasse as salas que vão exibir Redentor. E ele acrescenta – meio sério, meio brincando – que, com este título e a imagem do Cristo de braços abertos, pode pegar a fatia de público que não conseguir lugar para ver o filme do padre Marcelo. Redentor possui características singulares na atual produção brasileira. É um filme radicalmente operístico e autoral. Torres acredita que, sendo o Brasil um país de absurdos, só o absurdo consegue expressá-lo na tela.