O mundo da moda foi pego de surpresa nesta quinta, 22, com o anúncio da saída de Raf Simons da direção criativa da Dior. O estilista belga estava há três anos e meio no cargo e vinha fazendo um trabalho marcante. Seu último desfile para a grife foi apresentado na última semana de moda de Paris, neste mês, com a presença de Rihanna na primeira fila e uma coleção moderna, delicada e sofisticada.

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Em comunicado, Simons afirmou que decidiu deixar a para focar em outros interesses. “Após uma longa e cuidadosa reflexão, decidi deixar minha posição como diretor criativo de coleções femininas. É uma decisão baseada inteiramente em meu desejo de focar em outros interesses de minha vida, inclusive minha própria marca, e as paixões que me movem além do trabalho. Christian Dior é uma empresa extraordinária e foi um privilégio imenso ter tido a oportunidade de escrever algumas páginas deste livro magnífico”, disse em comunicado.

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Ele teve seu início na maison registrado no documentário “Dior e Eu”, que estreou no Brasil em agosto, e mostra o processo criativo de sua primeira coleção de alta costura (e também a aflição e o trabalho árduo envolvidos nele). Em uma das cenas mais marcantes do filme, o estilista é flagrado chorando momentos antes do desfile de estreia – que, vale dizer, foi memorável.

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A maison ainda não anunciou um nome oficial para assumir o cargo, mas há especulações de nomes como Riccardo Tisci, da Givenchy, e Phoebe Philo, da Céline. Por enquanto, tudo indica que Raf vai apenas comandar a sua marca homônima de moda masculina.