Londrina – A Comissão de Avaliação de Projetos do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic), de Londrina, deve divulgar a lista dos projetos culturais aprovados pelo programa até o final deste mês. De acordo com Solange Batigliana, coordenadora da comissão, já foi feita a primeira leitura de todas as propostas e a equipe está realizando um trabalho mais detalhado em cada projeto. "A comissão está num regime de trabalho contínuo, se concentrando para que toda a análise termine até o final de fevereiro", disse. Ao todo, a comissão está analisando 266 propostas
A análise dos projetos culturais começou a ser feita na segunda quinzena do mês de janeiro, pela comissão composta por 10 pessoas, sendo seis indicados pelo Conselho Municipal de Cultura (Regina Menezes, Valdenir Nogueira, Sônia Maria Mendes França, Apolo Teodoro, Washington Luis dos Santos e Alexander Alves); e quatro pelo secretário Luciano Bitencourt (José Otávio Sancho Ereno, Paulo Roberto Lima, Valdir Grandini Álvares e André Galvão de França).
Os projetos inscritos no Promic para 2005 estão divididos em 17 áreas. A área mais procurada pelos artistas é a de música, com 63 projetos e, em seguida vem a de teatro, com 60 propostas. Além dessas áreas, os artistas locais puderam inscrever ações para artes de rua; artes gráficas; artes plásticas; artesanato; cinema; circo; cultura integrada e popular; dança; fotografia; infra-estrutura cultural; literatura; mídia; patrimônio cultural e natural; videografia e outros segmentos culturais.
Ao todo, o Promic destinará R$ 3,5 milhões aos projetos culturais. São 234 projetos inscritos para recursos de até R$ 28 mil; 28 projetos com recursos de até R$ 50 mil e quatro projetos com valores acima de R$ 100 mil, estes na área de cinema. Segundo Solange Batigliana, a análise dos projetos começa com a avaliação documental, que é responsável em habilitar ou não o projeto. Além disso, a comissão, segundo ela, está preservando o mesmo procedimento que ocorreu no ano passado, em que todos os projetos devem passar por todos os membros da comissão. "Cada projeto é diferente do outro. A análise é detalhada e alguns levam mais tempo para serem verificados", disse.