Com o apoio da Dixie Toga, Curitiba tem, pela primeira vez, uma escola participante no Museu de Arte Jovem, com um total de 100 crianças. Neste ano, o projeto atende a 1.900 adolescentes em 20 cidades e 120 escolas de cinco estados. Em oito destas cidades – Rondonópolis (Mato Grosso), Parnamirim (Rio Grande do Norte), Votorantim e Guarulhos (São Paulo) e Paranaguá, Curitiba, Cambé e Londrina (Paraná) – o Museu de Arte Jovem é apoiado pela Dixie Toga, atendendo a 800 alunos de 12 a 17 anos de 41 escolas.
Um dos projetos mais inovadores da Arte de Educação no País, o Museu de Arte Jovem, começa sua temporada 2006. Curitiba participa pela primeira vez, com 100 alunos da Escola Municipal Prefeito Omar Sabbagui. Ao total, o projeto vai apoiar 1.900 adolescentes em cinco estados do País, abrangendo 20 cidades e 120 escolas. O projeto tem o patrocínio da Dixie Toga, da Rhodia, da Cosipa e da Corn Products, através da Lei Rouanet. Em oito cidades – Rondonópolis (Mato Grosso); Parnamirim (Rio Grande do Norte); Votorantim e Guarulhos (São Paulo), e Paranaguá, Curitiba, Cambé e Londrina (Paraná) – o museu é apoiado pela Dixie Toga, com o objetivo de promover a cidadania e incentivar a arte e educação de adolescentes brasileiros em situação de exclusão social.
Ao total, a Dixie Toga atenderá a 800 jovens, devidamente matriculados em escolas públicas. Os alunos são escolhidos e convidados a se integrar ao projeto por professores e coordenadores pedagógicos. Os critérios de seleção incluem freqüência às aulas, participação em todas as disciplinas do currículo escolar, situação financeira e social (situação de risco) e aptidão especial para as artes plásticas.
"O que mais incentivou os alunos da cidade a participarem do programa foi a possibilidade de acesso a materiais diferentes, como tinta a óleo e tela, e de poder desenvolver novas habilidades e, por fim, mostrar o próprio trabalho", diz a coordenadora do projeto em Curitiba, Lucimara Ramos.
Voltado prioritariamente a jovens de 12 a 17 anos em situação de exclusão social, além daqueles que apresentam aptidões artísticas, o projeto do Museu de Arte Jovem está alicerçado em quatro horas de atividades semanais. Em cada município os alunos, de uma ou mais escolas, são escolhidos pelos professores e coordenadores pedagógicos, obedecendo aos critérios de seleção do projeto. Monitores especializados ministram aulas sobre técnica e história da arte, além de abordarem temas transversais, como ética, cidadania, desenvolvimento sustentável e meio ambiente. Este ano, os coordenadores do projeto em todos os estados foram capacitados em São Paulo, para que todos falem a mesma linguagem, respeitando-se as diversidades regionais.
Desenvolvido através de um Intercâmbio Cultural entre a Pró Cultura Marketing Cultural e Eventos e o World Awareness Children’s Museum de Nova York, este projeto resulta, anualmente, em uma exposição nesse museu, seguida por outra itinerante por diversos estados norte-americanos. Antes disso, a mostra percorre as cidades brasileiras participantes. "O projeto teve início em 2002 com o objetivo de estimular adolescentes de escolas públicas de duas regiões de São Paulo a participar de um espaço de criação que utiliza a arte como expressão", conta Jussara Gontow, presidente da Pró Cultura.
A abrangência do projeto tem crescido a cada ano. Em 2003, foram enviados 90 quadros para os Estados Unidos. Em 2004, já envolvendo sete cidades, o projeto enviou 72 quadros para o World Awareness Children’s Museum. Em 2005, passou a beneficiar oito municípios, de três estados: São Paulo (Carapicuiba, Pirituba, Jundiaí, Conchal, Mogi Guaçu e Cubatão), Paraná (Balsa Nova) e Pernambuco (Cabo de Santo Agostinho). Em cada município foram atendidos 50 adolescentes pelo Museu de Arte Jovem. Ao total, 400 jovens participaram das aulas. Em 2004 e 2005, cada aluno vencedor recebeu de prêmio uma viagem cultural aos Estados Unidos, com acompanhante e todas as despesas pagas. Glebson Albuquerque da Silva, vencedor do ano passado, com o belo quadro "Surpresa", viajou em abril aos Estados Unidos.
"Este ano, com a entrada dos novos patrocinadores, Dixie Toga e da Rhodia, o projeto cresceu ainda mais e foi dividido em diferentes grupos e temas para tratar cada caso com suas especificidades regionais", diz Jussara Gontow. As empresas estão divididas em suas área de atuação. Para as cidades de Santo André, São Bernardo, Paulínia e Jacareí (todas apoiadas pela Rhodia), além de Rondonópolis, no Mato Grosso; Parnamirim, no Rio Grande do Norte; Votorantim e Guarulhos, em São Paulo e as paranaenses Paranaguá, Curitiba, Cambé e Londrina (todas apoiadas pela Dixie Toga) o tema é "Garantindo o Futuro do Nosso Planeta". Já para Carapicuíba, Pirituba, Jundiaí, Mogi Guaçu e Conchal, em São Paulo; Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco; e Balsa Nova, no Paraná (apoiadas pela Corn Products) e Cubatão (apoiada pela Cosipa) o tema será "Lendas, Mitos e Contos Populares".
"A Dixie Toga preocupada com o bem estar social, vem realizando projetos culturais e sociais visando oferecer à comunidade melhores condições de qualidade de vida", afirma Daniella Lopes, da Comunicação Corporativa da empresa. "Desde que o Grupo iniciou ações de responsabilidade social, é unânime o sentimento de realização em colaborar com a comunidade. E este projeto do Museu de Arte Jovem se enquadra perfeitamente em nossa filosofia, por ser trabalho de inclusão social, que promove a cidadania e incentiva a arte e educação de adolescentes brasileiros", completa.
Apoios e prêmios
Com o patrocínio da Rhodia e da Dixie Toga neste ano, que se somam à Cosipa e à Corn Products, que apoiaram as outras edições do projeto, todas através da Lei Rouanet, o Museu de Arte Jovem terá, além de uma área de atuação maior, diferentes premiações, além de exposições itinerantes dos melhores trabalhos. O Júri será formado por representantes das Secretarias de Educação e Cultura, pela crítica de arte Roseli Cassar Ventrella, que também é mestre em artes visuais; e, em cada área, representantes das cidades apoiadoras do projeto. Os alunos patrocinados pela Dixie Toga concorrem a um computador. Seus professores também recebem prêmios.