O show da banda O Trem Fantasma (rock clássico/psicodélico/blues) neste sábado, no Teatro Universitário de Curitiba TUC, marca a estréia do projeto Bandas fora da garagem – financiado pelo Fundo Municipal de Cultura e Prefeitura de Curitiba, que realiza até dezembro a produção musical e artística de doze bandas de garagem em atividade na cidade. Além do show, cada banda fez a gravação em estúdio de um CD com cinco músicas, numa tiragem de 200 cópias.
O músico Vadeco, responsável pelo projeto conta que a iniciativa do Astrolábio Música Áudio e Multimídia vem ao encontro da proposta do edital Bandas de Garagem da Fundação Cultural de Curitiba.
“Nossa idéia é fazer o processo de produção de bandas independentes nos moldes e na metodologia adotada por profissionais de produção musical. Isso contribui para o amadurecimento das bandas de garagem”, afirma.
Assim, cada banda selecionada vai ter apoio na escolha de repertório, microfones e técnica de gravação, desenvolvimento de releases e ensaio fotográfico entre outros auxílios para dar um suporte e uma experiência mais profissional.
O critério de seleção levou em conta o conceito diversidade musical. “Nossa intenção foi selecionar as bandas de estilos distintos, pois assim atenderíamos diversas tribos fazendo deste um projeto com possibilidade de difusão abrangente, misturando estilos podemos atender os mais variados segmentos musicais”, conta o músico.
De fato, após a apresentação da banda O Trem Fantasma a escalação do projeto tem shows confirmados até dezembro das seguintes bandas: B.E.T. 3 (pop rock); Stilnovisti (soft brazillian rock); SPAM (rock/grunge); Maquinomem (soft rock); DjosePan (rock); Xprex (rock); Necropsya (rock/metal/trash); Novo Pacto (rock/pop/gospel); Atma (heavy rock); Os Chuvas (rock) e Advena (rock progressivo alternativo).
Vadeco conta que ele o músico Jorge Falcón se dividiram com as bandas para acompanhar os ensaios e todos os processos de produção, gravação mixagem e masterização dos discos.
Ele explica que a idéia é produzir as bandas da forma mais profissional possível, com a gravação do disco (EP de cinco faixas) que pode ser utilizado como uma ferramenta de divulgação das bandas. A opção de gravar em estúdio seguiu naturalmente esse caminho da profissionalização.
“A experiência em estúdio é fundamental para a carreira de uma banda, a maneira de gravar é muito mais racional. Num estúdio tempo é dinheiro, e se não tiver organização o trabalho não acontece. Assim mostramos aos músicos o quanto é importante criar uma dinâmica de gravação”.
Serviço
O Trem Fantasma. Sábado, às 20h, no Teatro Universitário de Curitiba TUC (Largo da Ordem, Centro histórico). Entrada franca.
