O Itaú Cultural anunciou ontem, 2, as modificações na 16.ª edição do Rumos, programa de mapeamento e fomento da produção artística brasileira. “A ideia agora é apostar no risco, nas particularidades de cada tema proposto”, comentou Eduardo Saron, diretor do instituto.
Com isso, cada participante pode agora definir a forma de participação e desenvolvimento dos projetos. Dessa forma, não será preciso se prender a apenas uma forma de arte – cada projeto poderá ser inscrito em diferentes modalidades.
Também o processo de avaliação será diferente – antes, a comissão era formada por especialistas de cada área. Agora, o grupo é interdisciplinar, ou seja, os gestores do instituto vão palpitar sobre todos projetos, mesmo que não sejam de sua área de especialidade.
O primeiro resultado positivo é evitar que determinadas áreas fiquem de fora em algumas edições do Rumos. “Antes, tínhamos que esperar dois ou três anos para abrir espaço para um projeto de dança ou música, por exemplo, e sentíamos dificuldade de apoiar propostas que mesclassem plataformas”, observa Saron.
Como nos anos anteriores, as inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até 14 de novembro, exclusivamente no site www.itaucultural.org.br/rumos. Não haverá limitação para número máximo de projetos e cada um poderá receber até R$ 400 mil.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.