Produções da internet dominam as premiações

Dezesseis anos: esse foi o tempo que o Brasil demorou para voltar a ter um representante no Globo de Ouro. E isso aconteceu com Wagner Moura justamente na série Narcos, produzida pela Netflix. No começo de 2016, foi indicado para o prêmio de melhor ator em série dramática, mas acabou perdendo a estatueta para Jon Hamm e sua atuação de gala em Mad Men. Em Narcos, Wagner Moura repetiu a parceria com o diretor José Padilha, de Tropa de Elite.

Nas categorias de TV da premiação realizada no início do ano, a disputa foi liderada pela Netflix. O serviço de streaming de vídeo garantiu um total de oito indicações, incluindo a de melhor série de comédia ou musical para Orange Is the New Black.

Apesar das indicações, no entanto, quem se deu melhor foi a Amazon. Mozart in The Jungle, exibida pela Amazon, se consagrou na premiação. Além do prêmio de melhor série de comédia, o protagonista Gael Garcia Bernal levou a estatueta por seu papel como o maestro Rodrigo.

Em 2015, foi a vez de um outro serviço de streaming, da Amazon, ganhar um prêmio importante – o Globo de Ouro de melhor série cômica com Transparent. A série sobre um pai de família que se revela transgênero ganhou ainda o prêmio de melhor ator, dado a Jeffrey Tambor, o protagonista da história.

No mesmo ano, House os Cards, da Netflix, ganhou o Globo de Ouro de melhor atriz (Robin Wright). Em 2014, conquistou o de melhor ator, dado a Kevin Spacey, que interpreta o vingativo Frank Underwood.

As produções dos serviços de streaming de vídeo ainda estão bem atrás dos canais a cabo e das grandes redes, mas os troféus reforçam a impressão de que o panorama da televisão nos Estados Unidos está, de fato, passando por uma grande transformação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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