A produção de níquel pela Vale foi de 66,2 mil toneladas de abril a junho, alta de 0,3% na relação anual e de 13% na trimestral. Na primeira metade do ano a produção de níquel somou 124,8 mil toneladas, queda de 9,2%.
A Vale revisou sua meta de produção de níquel para o ano, para 250 mil toneladas ao ano, ante uma projeção anterior de 263 mil toneladas. A Vale projeta que a produção de níquel pela companhia no terceiro trimestre alcance 60 mil toneladas.
As vendas de níquel, por sua vez, atingiram 61,6 mil toneladas, queda de 13,7% em relação a igual período de 2017, porém alta de 6,4% ante os três meses prévios. No semestre houve recuo de 16,7%, para 119,5 mil toneladas.
A Vale destaca, em seu relatório de produção, que o crescimento do volume de produção em relação ao primeiro trimestre do ano deve-se ao retorno à produção da refinaria de Matsusaka, no Japão, após sua parada programada de manutenção. Além disso, frisa, foi registrado maior volume produzido na VNC. Somado a isso, a mina de Coleman, em Sudbury, voltou a produzir em abril.
Cobre
A produção de cobre pela Vale no segundo trimestre deste ano somou 97,9 mil toneladas, queda de 2,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Ante os três meses imediatamente anteriores, o aumento do volume foi de 4,9%. No primeiro semestre a Vale produziu 191,2 mil toneladas de cobre, recuo de 8,2% ante o visto no mesmo período do ano anterior.
O aumento da produção na relação trimestral, segundo a companhia, ocorreu por conta do retorno à operação da mina de Coleman, em Sudbury, e ao forte desempenho da operação de Salobo. Para o ano a Vale espera que sua produção de cobre fique em 422 mil toneladas, conforme divulgado no fim do ano passado no Vale Day.
Já as vendas de cobre, no mesmo intervalo, caíram 8% na relação anual, para 94,6 mil toneladas. Em comparação com o primeiro trimestre do ano houve um crescimento de 7,9%. No primeiro semestre as vendas de cobre somaram 182,3 mil toneladas, recuo de 4,3%.