Os protestos contra a Copa do Mundo, que prometem ocupar as ruas nos próximos meses, também se espraiam pelo setor cultural. Produtores, realizadores e captadores estão preocupados com os efeitos do evento esportivo sobre o cenário artístico das grandes capitais brasileiras. “Conseguir verba está complicado este ano”, acredita o captador cultural José de Lorenzo Messina. “A atenção das empresas está mais voltada para o esporte.”
Para quem já captou o dinheiro e precisa apresentar as produções, a situação não é mais fácil. Será preciso repensar estratégias de programação. “Vamos ter que ser criativos e inventar em alternativas para levar as pessoas para os teatros, cinemas e afins”, argumenta o exibidor Adhemar Oliveira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.