O compositor norte-americano Bob Dylan levou o Prêmio Nobel de Literatura de 2016 nesta quinta-feira, 13, numa decisão que pegou todo o mundo cultural de surpresa – embora seu nome estivesse entre a lista de cotados há alguns anos. Entre os livros de Dylan publicados no Brasil está Crônicas – Volume 1 (Planeta), lançado em 2005 e esgotado. A obra resgata momentos de sua vida e obra a partir da chegada, em 1961, em Nova York.
O único livro “ficcional” publicado por Dylan, Tarantula (1971), também foi lançado no Brasil, em 1986, pela editora Brasiliense, com tradução de Paulo Henriques Britto, e chega a custar R$ 144 reais na Estante Virtual. A obra é uma viagem poética experimental escrita entre 1965 e 1967, anos em que a música de Dylan estava com tudo.
Outros dois títulos, infantis, trazem o nome do músico na capa, mas são adaptações de canções e homenagens ao artista. São eles O Homem Deu Nome a Todos os Bichos (Nossa Cultura), que remete à canção Slow Train Coming e foi ilustrado por Jim Arnosky, e Forever Young (Selo Martins), em que Paul Rogers presta uma homenagem ao músico ao intercalar momentos inspirados em músicas e na vida de Dylan.
Já sobre o músico, são milhares de publicações e algumas delas chegaram ao Brasil. Em 2011, a Larousse publicou No Direction Home: A Vida e a Música de Bob Dylan, do jornalista americano Robert Shelton, livro considerado a biografia definitiva do início da sua carreira nos anos 1960. Outra publicação por aqui é Like a Rolling Stone: Bob Dylan na Encruzilhada, de Greil Marcus, lançado pela Companhia das Letras em 2010 – uma análise meticulosa da canção e do processo criativo de Dylan.
No dia 8 de novembro, será lançado, nos Estados Unidos, um volume com todas as letras que escreveu entre 1961, o início de sua carreira, e 2012. Para a edição de The Lyrics, Dylan editou dezenas de letras.