Com a diminuição na quantidade de musicais em cena, os prêmios dedicados aos artistas da área também foram obrigados a se adaptarem. Precavido, o Bibi Ferreira, o mais prestigioso, já abriu, na edição deste ano (a sétima), espaço para profissionais do teatro não cantado.

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Também alterado será o Prêmio Reverência, criado em 2015 por Antonia Prado: se, até o ano passado, seu formato era tradicional ao premiar os melhores do ano em atuação no Rio e em São Paulo, agora ele deixará de ter um caráter competitivo. E também não contará com uma cerimônia de entregas habitual, transformando-se em um programa a se exibido por uma emissora de TV.

“Eu vinha pensando em uma mudança antes mesmo das alterações nas leis de incentivo”, conta Antonia. “O Reverência nasceu com o objetivo de valorizar a arte dos profissionais do musical, portanto, não havia motivos para apontar ganhadores e perdedores. Penso como evolução.”

Dessa forma, o projeto deixa de utilizar a palavra “prêmio”, tornando-se apenas Reverência. “O momento atual pede união, portanto não podemos ter algo competitivo”, conta ela, que ainda negocia com uma TV. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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