Zé do Caixão, devidamente paramentado, subiu ao palco para receber todos os prêmios. No último, que o consagrava, disse: ?Hoje não é dia de rogar praga. Desejo que todos que saiam de casa voltem para casa, que é a melhor coisa que se pode desejar.?
Com tantos prêmios para Encarnação do demônio, sobrou pouca coisa para os outros. O outro inédito da competição de longas de ficção, Feliz Natal, ficou com o prêmio de diretor (Selton Mello) e dividiu o de atriz coadjuvante entre Graziella Moretto e Darlene Glória. Levou ainda uma menção especial para o garoto Fabrício Reis. Os desafinados, de Walter Lima Jr., ganhou o Prêmio Especial do Júri, ator coadjuvante (Ângelo Paes Leme) e atriz (Cláudia Abreu). Pequenas histórias ficou com roteiro (Helvécio Ratton) e ator (Paulo José). Onde andará Dulce Veiga ficou com figurino (Fábio Namatame). O único que nada recebeu do júri foi Nossa vida não cabe num opala.
Em Paulínia, os documentários têm premiação à parte. Ganhou, nesse segmento, Simonal – ninguém sabe o duro que dei, de Claudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal. O Prêmio Especial do Júri foi dividido entre Iluminados, de Cristina Leal, e Castellar de Nelson Dantas no País dos generais, filme de montagem de Carlos Alberto Prates Correia – e vencedor do Festival de Gramado do ano passado.